Do arquivo mensal:

Abril 2010

Juventude europeia em acção por Arouca

por Pedro Sousa em 29 de Abril de 2010

em Arouca

Cerca de 20 jovens voluntários, oriundos de vários países da Europa, estarão em Arouca durante um ano, prestando serviço de voluntariado na comunidade e trabalhando em parceria com instituições locais. Trata-se de um programa da União Europeia denominado «Juventude em Acção», promovido pela Câmara Municipal. A apresentação deste projecto decorreu no passado dia 22 de Abril, na Sala do Capítulo do Mosteiro de Arouca.

«Juventude em Acção» é um programa da União Europeia para os jovens. Tem como objectivo estimular o sentido activo de cidadania europeia, a solidariedade e tolerância entre os jovens europeus e o seu envolvimento na construção do futuro da União Europeia. O programa promove a mobilidade dentro e fora das fronteiras europeias, a educação não formal, o diálogo intercultural e encoraja a inclusão de todos os jovens, independentemente da sua origem educacional, social ou cultural.

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VIAGEM À TURQUIA

por Pedro Sousa em 25 de Abril de 2010

em Estado de Espírito,Fotos

Acabo de regressar de Istambul. Aproveito para colocar algumas fotos, más como habitualmente, dado que são tiradas por fraca máquina e ainda pior fotógrafo.

A cidade é EXTRAORDINÁRIA. Com 14 milhões de habitantes, a cidade é uma fantástica mistura de gerações e de culturas.

O trânsito caótico, com taxistas totalmente loucos. Carros a sair de uma fila para entrar em contramão e depois fazer centenas de metros em marcha atrás.

Na mesma rua, mulheres de burka e mulheres com curtissimas minis-saias, todas turcas, numa demontração enorme de respeito pelas liberdades e crenças de todos.

Mesquitas fantásticas… a mesquita Azul é uma experiência inesquecível.

As negociações no Grand Bazar onde se vende milhões de pequenos e grandes artigos.

Todo o ambiente… muito pouco tempo para conhecer tão profunda cultura.

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O MÁRIO NOGUEIRA CONTINUA AÍ…

por Pedro Sousa em 20 de Abril de 2010

em País

Reitero pela enésima vez… o Mário Nogueira, usando a FENPROF como forma de projecção (que não consegue enquanto membro do PCP) não deslarga e continuará sempre, sempre, em contestação, aconteça o que acontecer. Já o escrevi aqui várias vezes e agora continua…

Se o que esta equipa ministerial quer é guerra, é guerra que vai ter” – Mário Nogueira

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CARO SANTANA LOPES

por Pedro Sousa em 18 de Abril de 2010

em País

Qualquer badameco escreve uma prosa contra o Primeiro-Ministro e fica bem na fotografia.

Li a coluna de opinião que todas as semanas publica num jornal má fama. Resisti a responder-lhe porque, com excepção de alguns equívocos e interpretações erróneas, é um desabafo que não ofende ninguém.

Tudo ponderado, achei que devia aproveitar a ocasião para esclarecer, mais uma vez, esta coisa horrenda que é ser um homem de convicções, sem telhados de vidro, num País de sacanas. E faço-o a pretexto da sua página porque se há alguém que me conhece bem como homem e jornalista é de certeza o Pedro. Vamos às questões de fundo. Em primeiro lugar, eu nunca na vida misturei notícia e opinião, nem servi duas causas incompatíveis – fazer jornalismo e política ou relações públicas.

Como qualquer pessoa, não me liberto dos meus subjectivismos pessoais, mas ao longo de uma vida inteira sempre soube de forma isenta, independente, séria e profissional, dirigir com equidade os órgãos de comunicação social de que fui director. A TSF, a SIC nos seus primeiros dez anos e muitos outros meios falam por mim e pelo meu trabalho. Dezenas de Jornalistas que formei e dirigi ou com quem fiz equipa demonstram-no sem ambiguidades. Hoje, estou afastado da vida jornalística activa (fui saneado mais uma vez pelo PSD) e exprimo a minha opinião e os meus pontos de vista quando me convidam para o efeito. Aí sou um cidadão com direito a opinião, num País livre. Sou só uma pessoa que tem respeito e consideração por José Sócrates. Quase não tenho contacto com ele. Nunca troquei nada com ele. Ele nunca me concedeu benefícios. Nunca lhe pedi nada. Nem ele a mim. Nem para o defender lhe pedi autorização. Eu defendo-o porque lhe reconheço mérito e uma enorme capacidade de servir o País e de fazer sacrifícios para o tornar melhor.

Mas também o defendo porque nunca vi um Primeiro-Ministro ser tão violentamente atacado por medíocres, cobardes, vermes, comprados para a tarefa de o aniquilar nos jornais. Nenhum Primeiro-Ministro no mundo, alguma vez, se sujeitou a tantos vexames, sem nunca mudar de caminho, sem nunca retaliar, sem nunca usar o seu poder para calar, acima de tudo, sem ceder à tentação de mandar tudo às urtigas e ir de férias.

Sei que escolhi o caminho mais difícil porque, nos dias que correm, não custa nada atacar e dizer mal de tudo. Qualquer badameco escreve uma prosa contra o Primeiro-Ministro e fica bem na fotografia. Por estranho que lhe pareça, meu caro Pedro, eu sou assim.

Emidio Rangel no Correio da Manhã

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Post de admiração

por Pedro Sousa em 18 de Abril de 2010

em Arouca,Com a devida vénia

Admiro todos aqueles que abdicam de si pelos outros;

Admiro todos os que largam tudo cá e vão longe tentar agarrar algo;

Admiro todos os que conseguem, no meio da probreza, encontrar e mesmo criar motivos de satisfação;

Admiro todos os que abandonam luxos para receber esforços;

Admiro todos os que encontram enorme riqueza ao minorar a pobreza;

Admiro todos os que, muito mais do que eu, vêm do outro lado do mundo um vizinho que precisa de ajuda;

Admiro, por tudo isto e muito mais, a Rita, a Carla e o Avelino que vão partir em missão de voluntariado para Lichinga em Moçambique e que ainda pagam para isso (procuram patrocinio para o nobre acto, portanto quem puder, faça favor de ajudar).

Podem seguir os detalhes desta aventura em Lichinga2010

O link continuará na coluna da esquerda enquanto durar a aventura

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PAGAR-LHE PARA QUÊ?

por Pedro Sousa em 17 de Abril de 2010

em País

O presidente executivo da Portugal Telecom, Zeinal Bava, acaba de ganhar o prémio de melhor CEO da Europa na área de serviços de telecomunicações, um galardão atribuído pela Institutional Investor, anunciou hoje a empresa norte-americana

(http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=169140)

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COM EXPECTATIVA

por Pedro Sousa em 17 de Abril de 2010

em Estado de Espírito

Entre os dias 22 e 25 deste mês, estarei aqui: Istambul

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É A VIDA…

por Pedro Sousa em 17 de Abril de 2010

em Arouca

“Esta mania de querer parecer culto traduz um problema de carácter”, referiu José Pacheco Pereira sobre Pedro Passos Coelho em Fevereiro de 2009. O mesmo Pacheco Pereira que, igualmente em 2009, afirmou que não compreendia como é que Passos Coelho queria fazer parte das listas de candidatos a deputados de uma direcção com que não se identificava.
Ironia das ironias: Pacheco Pereira é deputado numa altura em que lidera o PSD uma direcção com que não se identifica e, mais grave ainda, sob a liderança de alguém que considera ter um problema de carácter. Perante um cenário destes, em coerência, esperava-se que renunciasse ao seu mandato. Curiosamente, tal não aconteceu. Depreendo que, afinal, o problema de carácter não será tão relevante como pensara e a falta de identificação entre os deputados e a liderança do partido até pode ser uma mais valia. É a vida

Paulo Gorjão aqui

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PERCEBER O PSD AROUCA

por Pedro Sousa em 17 de Abril de 2010

em Arouca

Lendo o artigo no Discurso Directo de um dos principais elementos do PSD Arouca na Assembleia Municipal (Pedro Teixeira), percebe-se que a ideia desse partido sobre o Orçamento das GOP de 2010 da Câmara Municipal é:

«[...] este Presidente e seus vereadores executivos mostram-se alheados da realidade arouquense e demais forças políticas[...]»

«[...] Não houve qualquer intenção de diálogo»

«O documento é marcado por uma realidade que vai apertando e acinzentando a situação financeira do município»

«[...] sobrando alguns “trocos” para umas operações de cosmética, uns foguetes e uns brindes aos Presidentes de Junta de Freguesia que se portarem melhor…».

Dos vereadores do PSD pode ler-se noutro local que acham que «São cada vez mais e maiores as despesas correntes do Município» e que «Esbanjam-se fundos emprestados em algumas iniciativas para “encher o olho” e investe-se teimosamente em iniciativas de cunho populista».

E tendo tudo isto em consideração, o que determinou a coerência social democrata? A abstenção… ou seja, lavar as mãos sem assumir as criticas. A posição confortável de quem não quer ser confrontado com posição nenhuma.

Foi isto…

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PARA AQUELES QUE DIZEM QUE PORTUGAL AGORA ESTÁ PIOR

por Pedro Sousa em 8 de Abril de 2010

em País

Eis alguns retratos de Portugal pela pena corrosiva de Guerra Junqueiro nas “Anotações” anexas à sua obra “Pátria” publicada em 1896:

“ (…Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não discriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro”; “Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País”; “A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas”;

“Dois partidos (…) sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, (…)”;

”Um regime económico baseado na inscrição e no Brasil, perda de gente e de capital, autofagia colectiva, organismo vivendo e morrendo do parasitismo de si próprio”; “Liberdade absoluta, neutralizada por uma desigualdade revoltante, o direito garantido virtualmente na lei, posto, de facto, à mercê dum compadrio de batoteiros, sendo vedado, ainda aos mais orgulhosos e mais fortes, abrir caminho nesta porcaria, sem recorrer à influência tirânica e degradante de qualquer dos bandos partidários”;

“E se a isto juntarmos um pessimismo canceroso e corrosivo, minando as almas, cristalizado já em fórmulas banais e populares [...] teremos em sintético esboço a fisionomia da nacionalidade portuguesa no tempo da morte de D. Luís (…).”

Pelo que se pode ler, e do resto que não coube nesta coluna, conclui-se que o drama nacional não é episódico. É idiossincrático.

José Luis Seixas

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