Do arquivo mensal:

Maio 2009

DA ENTREVISTA SAI UM DESAFIO…

por Pedro Sousa em 31 de Maio de 2009

em Arouca

Após ler a entrevista do Deputado André Almeida ao jornal Discurso Directo – com diversas partes interessantes – saltou-me à vista uma frase com a qual decidi fazer um concurso.

Objectivo: Ler a frase sem se “partir” a rir

Frase: “[Em Arouca] Em 16 anos de governação socialista, não assistimos a grades mudanças“. Então, consegue ler e não se rir??

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Caro André, pode-se gostar ou não, achar bem ou mal, pensar que haveriam outras coisas a fazer, mas dizer que não houve grandes mudanças não é ser demasiado cego????

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OBRIGADO JOSÉ ALBERTO CARVALHO

por Pedro Sousa em 31 de Maio de 2009

em País

«José Alberto Carvallho, director de Informação da RTP, contactado pelo DN, reagiu à entrevista de Manuela Moura Guedes ao jornal i, em que a pivô do Jornal Nacional 6.ª Feira acusa Judite de Sousa e o próprio José Alberto Carvalho de terem sido impedidos pelo primeiro-ministro José Sóctares de dizerem a palavra “corrupto” durante a entrevista, feita a 22 de Abril.

“Eu não sei como, ou se, essa senhora negoceia as suas entrevistas, mas ela é que tem de explicar como chegou a essa conclusão. O que eu sei é que nunca na minha vida fui alvo de um comunicado como o da ERC ao meu trabalho. E o que eu sei também é que ela foi condenada de forma muito violenta pelo conselho deontológico”, afirmou ao DN José Alberto Carvalho que acrescentou: “Eu não sou da mesma geração dela, nem me revejo na mesma profissão que ela exerce. Moura Guedes é um exemplo de péssimo jornalismo, se é que se pode chamar jornalismo ao que ela faz.”»

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NÃO HÁ VOLTA A DAR

por Pedro Sousa em 31 de Maio de 2009

em País

Neste momento, a uma semana das eleições para o Parlamento europeu, seria «normal» o PSD estar claramente à frente dos socialistas nas sondagens. Por três motivos: primeiro, o desgaste pessoal do primeiro-ministro, debaixo de fogo cerrado durante dois anos, desde a «licenciatura» ao «caso Freeporte; segundo, o natural desgaste do Governo que está a pagar os efeitos de uma crise internacional profunda que deteriora todos os indicadores económicos internos, com especial relevo para o aumento do desemprego; terceiro, para a generalidade dos portugueses os resultados destas eleições não são importantes. Tanto se lhes dá que o PS tenha 8 deputados europeus, como o PSD 9 ou vice-versa. E, assim sendo, é altura de expressar nas urnas descontentamentos sem sofrer consequências. Aliás, é isso que acontece, por exemplo, em Espanha e no Reino Unido: aqui ao lado, o PP, na oposição, aparece com 43% nas sondagens, enquanto os socialistas não passam dos 39%; no Reino Unido, os Trabalhistas estão à beira de uma derrota humilhante. As últimas sondagens colocam o partido do primeiro-ministro Gordon Brown em terceiro lugar, com 16% das intenções de voto, atrás dos nacionalistas do Partido para a Independência do Reino Unido, com 19%, e dos Conservadores, com 30%. Entre nós, surpreendentemente, os socialistas aparecem invariavelmente em primeiro lugar nas sondagens. Se, no próximo Domingo, face às circunstâncias, os socialistas confirmarem a vitória eleitoral anunciada nas sondagens, estamos perante uma das maiores derrotas eleitorais do PSD. Não há volta a dar!

daqui: http://hojehaconquilhas.blogs.sapo.pt/

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ATÉ QUE ENFIM!! ex-aluno condenado por injúria a professor

por Pedro Sousa em 31 de Maio de 2009

em País

A fonte adiantou à Lusa que, na sentença, agora transitada em julgado, o tribunal deu como provado que em Junho de 2006, João N., agora com 19 anos, dirigiu palavras injuriosas ao professor de Matemática – nomeadamente dois adjectivos, considerados popularmente como «palavrões» – por ter sido chamado a atenção quando brincava com o telemóvel na sala de aula.

 

O docente, segundo a sentença, «havia, repetidamente, chamado a atenção do aluno – do 10.º ano de escolaridade – que brincava constantemente com o telemóvel e não realizava os exercícios que lhe eram apresentados».

 

«O arguido ignorou as várias advertências que lhe foram apresentadas até que, ao ser mais uma vez, chamado à atenção pelo seu comportamento indevido, se levantou, arrumou o material escolar na mochila e abriu a porta da sala insultando o professor antes de sair da aula», refere o juiz que julgou o caso

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A vontade faz-nos cegos

por Pedro Sousa em 27 de Maio de 2009

em Arouca

Recentemente Jose Socrates esteve num comício do PSOE em Espanha.
Nesse momento discursou em catalao… Pois foi o suficiente para a blogosfera, na ânsia da critica cega, se ter tornado especialista em línguas e criticar o espanhol do PM.

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Arouca vai “fervilhar” de Cultura

por Pedro Sousa em 25 de Maio de 2009

em Arouca

Semana Cultural decorrerá de 29 do corrente a 7 de Junho; programa “ocupará” os equipamentos e locais mais emblemáticos da vila e apostará na diversidade

A edição deste ano da “Semana Cultural de Arouca” arrancará na próxima sexta-feira. Música, teatro, cinema, exposições, seminários, animação, ateliês e muitos livros, na tradicional Feira do Livro, compõem um “menu” particularmente bem recheado.
Levada a efeito pela Câmara Municipal de Arouca, a iniciativa vai decorrer até ao dia 7 de Junho.
“Arouca é, e cada vez mais, terra de cultura – todo este território, toda esta cultura, todo este património imenso, cultural, natural, edificado, geológico e até mesmo etnográfico são parte do Geoparque Arouca, que é, desde Abril último, reconhecido como território UNESCO”, sublinhou Artur Neves, o presidente do Executivo municipal.
O autarca vincou que “esse reconhecimento internacional e os eventos culturais que o Município tem vindo a realizar são a prova de que Arouca está no rumo certo”. Neves prevê “um fervilhar cultural” intenso nos dias da “Semana Cultural’2009”.
E, na sexta, a abertura do evento – marcada para as 21 horas – irá coincidir com a inauguração da XIV Feira do Livro, que será realizada nos claustros do Mosteiro de Arouca. O acto público contará com a actuação da Classe de Saxofones da Academia de Música de Arouca.
No mesmo espaço, serão, também, abertas as seguintes mostras: Fotografia “Arouca 360º”; Fotografia Marco Geodésico “S. Pedro Velho”; Trabalhos Escolares a Concurso “A Água e a Energia”; Trabalhos Escolares / ideias com mérito “Geoteca e Interteca: Arouca como recurso”; Trabalhos Escolares “Trilobite Parade”.
Em paralelo, na Biblioteca Municipal (BM), estará patente uma Exposição de Pintura pelos Artistas do Ateliê de Artes Plásticas de Arouca. Enquanto o Parque Municipal apresentará uma mostra de Escultura de Xico Lucena. A encerrar o dia Inaugural da Semana, pelas 22.30 horas, o Terreiro de Santa Mafalda será palco para teatro ao ar-livre, com a peça “As Justiceiras”, do Teatro ao Largo.

Miríade cultural
O seminário “O Planalto da Freita – histórias da terra e do homem” está marcado para o próximo sábado, entre as 9.45 e as 18 horas, na BM, sob a organização do Centro de Arqueologia de Arouca e da Associação Geoparque Arouca (AGA).
E, a partir das 21:00, o auditório da Casa da Cultura irá acolher o concerto “Encontro com a Música”, pelos professores da Academia de Música. Pelas 22.30 horas, na Praça Brandão de Vasconcelos, realizar-se-á o concerto de música “Glamour & Nostalgia”, de Lucky Duckies.
Refira-se que das 15 às 21 horas, a pequenada terá podido divertir-se à grande no Terreiro de Santa Mafalda, com animação infantil e insufláveis. No dia final de Maio – domingo – “O Património e a Ciência de mãos dadas no Geoparque Arouca” estarão no Terreiro entre as 9.30 e as 16.30 horas, estando disponível para o público uma visita guiada a esta mostra, pendente da necessária inscrição na AGA.
Realce, ainda, para a mostra de dança “Sabor Latino”, da responsabilidade Escola de Danças Latino-Americanas, que acontecerá, a partir das 17 horas, também no Terreiro de Santa Mafalda.
Até ao dia 7 de Junho muitos mais eventos, espectáculos e actividades se sucederão – deles daremos notícia oportunamente -, sendo, porém, de apontar, como um dos pontos altos do programa da Semana Cultural’2009, a actuação dos “Deolinda”, marcada para o dia 5 desse mês, no Terreiro

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NEM O HOMEM MORRE, NEM A GENTE ALMOÇA

por Pedro Sousa em 25 de Maio de 2009

em O mundo anda louco

Um homem chinês, que ameaçava suicidar-se, foi empurrado de uma ponte, por outro que ficou irritado após ter ficado preso cinco horas no trânsito com o incidente.  Jiansheng Lian, um soldado reformado, de 66 anos de idade, conseguiu furar o cordão policial e apertou a mão do suposto suicida, Chen Fuchao, antes de o empurrar da ponte.
“Eu empurrei-o porque suicidas como Chen são muito egoístas. A sua acção viola uma série de interesses públicos”, afirmou Lian ao jornal “China Daily”. “Eles não têm realmente coragem para se matar. Em vez disso, só querem chamar a atenção das autoridades governamentais competentes», acrescentou.

Chen, com uma dívida de cerca de 290 mil dólares, resultante de um projecto imobiliário falhado, foi empurrado de uma altura de 8 metros para uma almofada insuflável dos serviços de emergência, sendo hospitalizado com  ferimentos nos punhos e nas costas. Lai foi detido pela polícia.

Chen foi, pelo menos, a décima segunda pessoa, desde o início de Abril, a ameaçar suicídio no mesmo local, a ponte de Haizhu, em Guangzhou. Porém, nenhum deles saltou e – até Lian lhe dar uma mãozinha – nenhum tinha sido empurrado.

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O EXEMPLO DA GOVERNAÇÃO PSD

por Pedro Sousa em 24 de Maio de 2009

em País

O desemprego na Madeira (muito antes do sub-prime)

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FALAR VERDADE

por Pedro Sousa em 24 de Maio de 2009

em País

Correio da Manhã/Rádio Clube – Afinal, foi ou não foi militante do CDS?

 

Paulo Rangel – Não sei. Eu apoiei de forma informal e muito activa a candidatura de António Lobo Xavier à presidência do CDS contra Manuel Monteiro. E isto porque tínhamos uma proximidade muito grande. E nessa altura não sei se assinei alguma ficha ou não. Não me lembro. Porque depois disso estive muito tempo ausente, entrei mais tarde como independente, não sei se era ou não, no Conselho Consultivo de Paulo Portas.

Que raio de quantidades de queijo comerão os sociais-democratas? Já o Dias Loureiro também tem problemas de memória

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A minha escola

por Pedro Sousa em 24 de Maio de 2009

em Com a devida vénia,País

Eu andei sempre na escola pública. Tive bons colegas e maus colegas. Ricos e pobres. Limpos e sujos. Espertos e preguiçosos. Sou do tempo em que ainda havia a escola primária e o ciclo, em que havia furos e sempre que um professor faltava ficávamos por ali a deambular, em que os currículos não eram enriquecidos e não havia ninguém para me orientar o estudo. As coisas eram o que eram. Havia bons alunos e maus alunos e alunos médios. Havia os que já sabiam o que queriam ser quando fossem grandes, havia os que queriam ir para a universidade e os que se ficavam pelo caminho. Sem dramas. Havia chumbos e não havia cá recuperações nem programas especiais. Tive colegas que deixaram a escola no oitavo ano para se juntarem com o namorado, para terem filhos, para irem trabalhar numa oficina. Eu sou do tempo em que o balneário do ginásio tinha duche colectivo e quando as meninas estavam com o período pediam dispensa da ginástica ao professor porque não sabiam muito bem como resolver a coisa. Sou do tempo em que nas aulas de trabalhos manuais aprendíamos a fazer macramé e fada-do-lar (lembram-se?), em que fazíamos bonecos horrorosos em barro e chaveiros de madeira. Não tínhamos disciplinas com nomes pomposos mas aprendíamos a escrever à máquina e a redigir cartas comerciais. Os testes eram dados em stencil e, com sorte, nas aulas havia uns acetatos manhosos projectados no quadro. Fazíamos trabalhos de grupo, em cartolinas ou em folhas A4 escritas à mão – não havia internet nem copy-paste, era preciso ler livros e copiar letra a letra (e enquanto líamos e escrevíamos e passávamos a limpo e tudo isso, alguma coisa ia ficando na cabeça). Eu tive bons professores e maus professores. Péssimos e excelentes. Tive professores apaixonados, que não se limitavam a dar matéria, que não se limitavam à matéria. E tive professores que não faziam a mínima ideia do que estavam a ensinar (para terem uma ideia um dos meus professores de biologia é hoje, na mesma escola, professor de culinária). Tive professores que não sabiam domar as feras de doze anos, que eram gozados e aldrabados, que tinham alcunhas feias e que, se fosse hoje, teriam as aulas no youtube para serem criticados pelo país inteiro e quem sabe até com direito a processos disciplinares. Tive professores na faculdade que de doutores só tinham o nome, que se estavam a marimbar para nós, que não davam as aulas ou que só queriam que nós os ajudássemos a fazer investigação para as suas teses de doutoramento.
A minha escola tinha problemas, pois tinha, mas não foi nada disso que me fez ser pior pessoa ou mais burra ou mais inculta ou mais mal educada. Porque o mais importante da educação não vem da escola, vem de casa. O mais importante de tudo foi o que os meus pais me ensinaram. Uma ética que me fez ir sempre às aulas, que me coibia de cabular, que me fazia estudar sem ser obrigada (porque esse era o meu trabalho e porque ainda acreditávamos todos que o bom trabalho seria recompensado). Um brio que me fazia querer fazer as coisas bem feitas, ir para além da mediania, dar o máximo. Uma curiosidade que me fazia querer saber mais, não ficar só a a marrar para os testes mas gostar realmente de aprender. Sem isto, a escola até pode ser a melhor do mundo, ter milhares de magalhães e quadros interactivos, ter professores com a papelada toda em dia e currículos muito bonitos. Mas não adianta nada.

in http://agatachristie.blogspot.com

notasescola

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