Do arquivo mensal:

Março 2010

HOJE NO JN SOBRE “Segredo de Justiça censurado”

por Pedro Sousa em 8 de Março de 2010

em Arouca,País

Tribunais ignoram alegadas mentiras

Em 2007, Portugal foi condenado no caso Almeida Azevedo. Este era líder do PSD/Arouca quando, no jornal “Defesa de Arouca”, chamou “mentiroso” ao presidente da Câmara, Armando Oliveira. O arguido quis fazer prova da acusação, mas o Tribunal de Arouca não achou necessário, porque o artigo era “globalmente ofensivo”, e condenou-o por difamação. Já o TEDH referiu o interesse público do assunto que suscitara a acusação, considerando que os tribunais nacionais deveriam ter analisado os factos que levaram Azevedo a chamar mentiroso ao outro.

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GREVE

por Pedro Sousa em 7 de Março de 2010

em País

Como acontece em todas as greves, nesta última greve geral da Função Pública, os sindicatos reivindicaram 80% de participação e o governo declarou que não ultrapassou os 13%. Uma vez que a greve suspende o direito à retribuição, é do interesse de todos os que pagam impostos, saber se o Estado, enquanto entidade patronal, só descontou o dia de greve a 13% dos funcionários públicos quando 80% não comparecerem ao trabalho. Se assim foi, há qualquer coisa que não está a funcionar bem na Administração.

via blog Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos

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SOU SÓ EU QUE FICO CONFUSO COM ESTE JORNALISMO?

por Pedro Sousa em 7 de Março de 2010

em País

Freeport: investigadores sem novos indícios para deslocação a Londres.

Público06.03.10.

PJ em Londres para investigar novas pistas contra Sócrates.

Expresso06.03.10.

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NÃO VÁ OS NÚMEROS NEGAREM A REALIDADE

por Pedro Sousa em 7 de Março de 2010

em País

Sindicatos recusam proposta do Governo de monitorização conjunta dos dados de adesão à greve

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AO OUVIR PARTE DOS DEBATES DOS CANDIDATOS DO PSD

por Pedro Sousa em 5 de Março de 2010

em País

associei-os logo à frase de Malcolm Forbes:

It’s so much easier to suggest solutions when you don’t know too much about the problem.

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Um amplo programa cultural marcará o novo aniversário da geminação entre a vila portuguesa de Arouca e a cidade brasileira de Santos. A data é relembrada alternadamente em Portugal e no Brasil, cabendo este ano a Santos organizar as festividades.

A regência da Sinfónica estará a cargo do maestro português António Costa, que mais uma vez se desloca ao Brasil para participar no evento.

Estarão presentes o presidente da câmara de Arouca, o prefeito de Santos e outras entidades locais, incluindo o cônsul honorário de Portugal na cidade, Arménio Mendes.

Retirado de http://embaixada-portugal-brasil.blogspot.com

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uau!!!

por Pedro Sousa em 4 de Março de 2010

em Com a devida vénia

Cada vez mais me enoja a promiscuidade na capital deste país, um pequeno grupo de gente que se auto-designa de elite, nascidos na classe média da administração salazarista e que hoje domina uma boa parte da vida.

São jornalistas, são deputados, são jurisconsultos, são consultores das mais variadas artes, são comentadores televisivos, são gente que nunca teve dificuldades na vida, a quem para arranjar um emprego para um filho basta um telefonema, para comprarem um carro novo basta uma cunha para mais uma avença. Se foram apanhados na declaração de IRS telefonam ao fulano tal, se precisam de uma operação no hospital passam à frente da fila de espera, resolvem todos os seus problemas com um mero telefonema, são um verdadeiro grupo mafioso assente numa imensa rede de contactos, de compadrios assentes na troca de valores.

Esta gente não tem cor política, não tem ideologia, não tem princípios, não tem o mais pequeno respeito pelo povo que os alimenta e enriquece, de manhã são jornalistas e à noite bloggers, num dia são magistrados e no outro juízes desportivos, se estão na oposição coleccionam avenças, quando beneficiam do poder vão para administradores de empresas públicas, ora são assessores de líderes partidários, ora são directores de jornais.

Esta gente não imagina o que é viver com o ordenado mínimo, nunca estiveram em terra a esperar o regresso de um pai que está no mar debaixo de um temporal, não sabem quanto humilha estar numa fila de desempregados, não imaginam o que se sofre quando se tem de alimentar filhos sem ter dinheiro, não sabem o que é mandar um filho para a escola sem o pequeno-almoço. Não sabem, não imaginam, nem querem saber, têm o maior do desprezo pelo povo cuja opinião gostam de manipular. No entanto ganham rios de dinheiro a comentar nas televisões sobre a melhor forma de resolver os problemas do país e dos portugueses.

Andam por aí a alardear grandes currículos, são ilustres jurisconsultos, jornalistas de primeira água, comentadores televisivos, sentem-se superiores aos que tanto usam nos seus discursos de conveniência. Queixam-se da crise mas ganham com ela, propõem sacrifícios para os outros mas multiplicam a sua riqueza, preocupam-se com a iliteracia mas olham para os outros com o desprezo e incomodam-se pela falta do perfume a 100 euros, há décadas que propõem novas soluções e o resultado é aquilo que se vê.

Cada vez sinto mais nojo desta elite que julga que todo o poder eleito pelo povo lhes deve prestar vassalagem, estão convencidos de que só os “bem falantes” têm direito a expressar as suas opiniões, que julgam que o povo que vota é uma imensa borregada que lhes deve perguntar onde devem votar, que acham que podem fazer e desfazer qualquer político.

É tempo de dizer não a esta imensa promiscuidade disfarçada de bons princípios. É preciso dizer não a esta gente, denunciá-la, combatê-la, antes que passemos a sentir nojo do próprio país. Portugal não é esta seita de proxenetas de gravata Hermes, que se instalou no poder da capital para viver à custa do subdesenvolvimento do país. O meu país é o meu povo e esse é eticamente muito superior a esses canalhas, é gente que sua por cada tostão de ganha, trabalhadores que tiram dos seus filhos os impostos que alimenta essa elite da treta, empresários que todos os meses lutam para que as suas empresas consigam pagar os ordenados dos trabalhadores no fim do mês.

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O QUE EU GOSTAVA DE TER ESCRITO XXVII

por Pedro Sousa em 4 de Março de 2010

em Estado de Espírito

Uma criança de doze anos atirou-se ao Tua. Aparentemente os colegas de escola divertiam-se a massacrá-lo com aquela crueldade acéfala típica dos adolescentes em bando. Isto é uma tragédia que a tagarelice estéril em que estamos envolvidos não deixa perceber. Quando me vêm falar da “família” e do “papel da família”, eu pergunto: onde é que está a “família” e o “papel da família” aqui? Da escola, nem vale a pena falar porque há muito que se transformou num tugúrio mal frequentado. Esta desistência da vida aos doze anos devia envergonhar-nos a todos. Mas para isso era preciso que tivéssemos vergonha.

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GREVE DA FUNÇÃO PÚBLICA

por Pedro Sousa em 4 de Março de 2010

em País

Tendo em consideração a situação mundial e a do país e considerando o aumento do ano passado, acho sinceramente que o congelamento dos salários é uma boa moeda de troca pela garantia de manutenção do emprego.

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1000

por Pedro Sousa em 3 de Março de 2010

em Com a devida vénia,Estado de Espírito

Este é o post 1.000 que faço aqui no PontoPorPonto.

Nestes momentos assinaláveis, dois grandes agradecimentos:

a) Ao Rui Gato, pelo convite, pela manutenção do blog e pela diligência  e simpatia que tem, sempre que coloco qualquer questão;

b) A todos os que têm a paciência de por cá passar. E ainda mais aos que têm a paciência de comentar.

Obrigado.

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