Do arquivo mensal:

Março 2010

Conhecimento Intermitente

por Pedro Sousa em 12 de Março de 2010

em País

Cavaco não sabia o que o seu assessor Fernando Lima andava a fazer em seu nome mas está convencido de que Sócrates sabia que a PT ia comprar a TVI. Conclusão: Sócrates sabe o que tem de saber e o que não tem de saber e Cavaco Silva só sabe que Sócrates sabe, desconhece tudo o resto, incluindo o que sabe na sua própria “casa”

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BARTOON DE HOJE NO PÚBLICO

por Pedro Sousa em 12 de Março de 2010

em Estado de Espírito,País

a) O congresso do PSD é um acontecimento extraordinário

b) Acha??

a) Não é nada fácil reunir tantas pessoas que antipatizam umas com as outras

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Havia na Assembleia da República uma Comissão de Ética…

por Pedro Sousa em 11 de Março de 2010

em País

Havia na Assembleia da República uma Comissão de Ética. Ninguém sabia qual a sua utilidade até ao dia em que alguns deputados da oposição decidiram que a dita comissão devia avaliar as suspeitas de interferência do Governo- do actual governo – nos média. As audições a que temos assistido são um bom exemplo da mediocridade política em que este país vegeta e o toque de finados da Comissão. Montaram um circo, por onde desfilam, salvo raras excepções, vaidades incontidas, ressabiamentos vários e ódios de estimação. Tudo tão pequeno, tão baixo e tão ridículo que mete dó. Uns, eufóricos, distribuem pelos deputados fotocópias; outros, a destilar ódio em cada sílaba, envolvem o Rei de Espanha nos ataques à “liberdade de imprensa”; outros, ainda, venenosos, garantem a pés juntos, perante o ar cândido dos inócuos deputados, que sofreram pressões dos socialistas como nunca tinham sofrido em toda a sua vida. Cada um à sua maneira expôs o retrato das nossas elites jornalísticas: são homens e mulheres com partido, empenhados na luta política – o que é normal -, cobrindo-se com o manto diáfano da “liberdade de imprensa” – o que é vergonhoso. No final das audições, a Comissão de Ética está no mesmo sítio de onde partiu, no que diz respeito aos objectivos a que se propôs, mas deu um grande contributo para mostrar as misérias de quem tem por profissão informar.

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    Um último tema de almoço foi a comunicação social. O caso Marcelo/TVI, as mudanças na Lusa (para onde fora nomeado um indefectível Santana Lopes: Luís Delgado) e na RTP (onde se falava da substituição de José Rodrigues dos Santos), o problema da direcção do DN (onde Fernando Lima fora destituído, tendo sido convidada para o substituir a Clara Ferreira Alves, que acabaria por declinar – vindo o cargo a ser ocupado por Miguel Coutinho, do qual já se falou, e que também não aqueceria o lugar).Perguntei directamente a Santana Lopes qual era o objectivo de se abrirem tantas frentes de guerra, sendo certo que o Governo nunca controlaria a comunicação social, porque isso se tornara impossível nos tempos modernos. “Você acredita mesmo que é possível domesticar uma redacção?”, interpelei-o directamente. Ele respondeu-me que eu teria razão, mas desabafou: “O que é que você quer que eu faça? O Luís Delgado entra-me por aqui dentro a pedir para fazer mudanças e eu não posso dizer a tudo que não; e depois o Morais Sarmento (ministro que tinha a tutela da televisão publica) é um excitado e está em guerra com a RTP…”. Percebi nesse almoço que não havia volta a dar à situação: o desvario tinha-se instalado no poder’.
    José António Saraiva (Confissões, 2006, pp.390-391) (quando ainda era director do Expresso)

Observe-se o raciocínio do pequeno grande arquitecto: as suas dúvidas relativas às “frentes de guerra” abertas pelo Governo de Santana com a comunicação social e à aparente vontade deste de controlar a comunicação social (é nestes termos que o autor coloca a questão) incidem apenas no facto de isso ser, por um lado, uma impossibilidade nos “tempos modernos” e, por outro, um sinal de incompetência e de “desvario” do poder politico.

Por outras palavras, o pequeno grande arquitecto nunca põe em causa os propósitos políticos que estas intenções do Governo de Santana revelam. As suas “frentes de guerra” podiam ser censuráveis por motivos diferentes (impossibilidade de atingir o objectivo, incompetência e descoordenação na acção governativa), mas não pela vontade de controlar a comunicação social que o autor imputa ao primeiro-ministro Santana Lopes.

Acresce que, se o pequeno grande arquitecto sabia do que descreve no seu livro, por que não denunciou esta situação no Expresso na altura exacta? Por que reduz tudo isto a um quase fait-divers político?

http:\\www.corporacoes.blogspot.com


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Presidente da Sonaecom contradiz José Manuel Fernandes

por Pedro Sousa em 11 de Março de 2010

em País

O presidente executivo da Sonaecom, Ângelo Paupério, contradisse hoje o ex-director doPúblico, José Manuel Fernandes, afirmando no Parlamento que o Governo nunca pressionou a empresa para mudar a direcção do jornal

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Lendo por aí…

por Pedro Sousa em 10 de Março de 2010

em Estado de Espírito

Don’t knock the weather. If it didn’t change once in a while, nine out of ten people couldn’t start a conversation.

Kin Hubbard

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De comissão em comissão

por Pedro Sousa em 10 de Março de 2010

em País

Das audições que a Comissão de Ética está a fazer acerca da liberdade de expressão, especialmente centradas num alegado plano do Governo para controlar a TVI através da PT, é já possível retirar duas grandes conclusões:

1. Todas as pessoas que intervieram directamente nas negociações entre a PT e os espanhóis da PRISA negaram qualquer intervenção, ou conhecimento prévio, do Governo.

2. As pessoas que não intervieram nas negociações – quase todas com interesses económicos concorrentes da PT ou da PRISA/Media Capital – dizem “acreditar” ou “estar convencidos” de que o Governo conhecia as ditas negociações.

Perante isto, o que vai inquirir, DE FACTO, a famosa Comissão de Inquérito?

daqui

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Na reunião que manteve ontem (dia 9) com a Junta Metropolitana do Porto, na qual participou o autarca Artur Neves, e segundo palavras de Rui Rio, o presidente daquele órgão que integra os dezoitos presidentes de câmara da Área Metropolitana do Porto, o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, “comprometeu-se a analisar” o recomeço da construção de um acesso a Arouca, cujas obras foram interrompidas. “É uma obra pequena, mas para a área metropolitana é uma obra importante”, salientou. Este dossiê foi depois retomado pelo presidente da Câmara Municipal de Arouca numa conversa com o ministro durante o jantar após a reunião de trabalho. Na ocasião, foi lembrado ao governante que o concelho de Arouca é o único da região sem ligação directa a um itinerário rodoviário principal.

in Roda Viva Jornal

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CAIXA DE PANDORA II

por Pedro Sousa em 10 de Março de 2010

em País

Já tinha escrito aqui que as declarações de Arons de Carvalho na comissão de ética abriram a caixa de pandora… e dessa caixa vão saindo mais pérolas:

Granadeiro diz que Morais Sarmento o pressionou para demitir directores do JN e 24 Horas

e

O ex-presidente da Media Capital Miguel Pais do Amaral acusou hoje o “casal Moniz” de ter tentado manipular a informação da TVI, garantindo que só a sua fiscalização enquanto esteve no grupo impediu que isso acontecesse

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A emoção está de volta às Águas Bravas de Arouca

por Pedro Sousa em 10 de Março de 2010

em Arouca

As Águas Bravas voltam a agitar-se em Arouca, com a 2ª prova do Campeonato Nacional de Rafting R4 2009/2010 Downriver. Domingo, dia 14 de Março, o Rio Paiva promete adrenalina, aventura e muita competitividade, a partir das 11 horas, com o arranque da prova na praia fluvial de Espiunca. A organização desta prova, a contar para o Campeonato Nacional, é da responsabilidade do Clube Rafting do Paiva, com o apoio da Associação Portuguesa de Rafting, do Clube do Paiva e da m.pt. As inscrições estão abertas.

Qualquer equipa pode inscrever-se, sendo o custo de 60€ (inclui seguro e lanche).

Contactos:
Rafa | 965 424 146
Bruno | 918 992 534
raftingpaiva@gmail.com

Organização: Clube Rafting do Paiva
Apoio: Ass. Portuguesa de Rafting, Clube do Paiva, m.pt

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