Decorreu no passado Sábado (31) a tomada de posse dos elementos da Assembleia Municipal.
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a) Uma sala cheia de público, claro indicador da importância do acto.
b) O discurso do Presidente cessante, Prof Zeferino Brandão. Foi um excelente discurso. Com a objectividade, clareza e frontalidade que o caracteriza. Foi notório o quão difícil lhe foi dizer que aquele era o último acto político da sua carreira. Ficou o aviso (que julgo os arouquenses agradecem) de que “não andará por aí”, pelo contrário “estará aqui“.
c) O discurso do Presidente empossado. Prof. Jorge Oliveira assegurando que pretende uma Assembleia Municipal participada, atenta ao discurso e acção camarária, fonte de ideias úteis para o Município. Assegurando a sua imparcialidade na gestão da AM.
d) Os secretários. O Prof. Carlos Esteves, homem experiente na função, com quem tive a honra de partilhar a Mesa no fim da década de 90 e que esteve como primeiro secretário entre 2002 e 2005. Experiência não falta. A Profª Rosa Sousa, cuja experiência nas actas dos Conselhos Pedagógicos e de Turma – habitualmente com infimos detalhes – são o garante de que ninguém se sentirá menos representado nos documentos saídos da AM.
e) A esperada cambalhota de Paulo Portas. Indisponível para se candidatar a Presidente da AM de Arouca, frustando as expectativas dos milhares de arouquenses que nele votaram com esse fim. Pior ainda, frustando a sua própria estrutura local que assegurou a 24/07, ao Discurso Directo, que “[...] Paulo Portas será o candidato ao cargo agora ocupado por Zeferino Brandão“. Aliás, contrariando até as suas próprias palavras quando no final de Setembro prometeu “[...] ser Presidente da Assembleia Municipal de Arouca se for eleito e, se não, fico na mesma“. Assim, a política fica fragilizada.
Agora que iniciou funções a nova Assembleia deixo de olhar para trás (sem esquecer o que está para trás) e vamos olhar para a frente.
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