por Pedro Sousa em 5 de Outubro de 2009
em País
O último World Economic Outlook do FMI prevê que o PIB português decresça menos em 2009 e cresça mais em 2010 que a Zona Euro.
No que toca ao desemprego, e embora haja más notícias, Portugal terá em 2009 e 2010 uma taxa de desemprego melhor do que a média da Zona Euro. Se em 2009 a diferença será de -0,4pp, em 2010 ela apliar-se-á para -0,7pp. A taxa de desemprego espanhola será em ambos os anos quase o dobro da portuguesa.
por Pedro Sousa em 5 de Outubro de 2009
em Arouca
Estas eleições autárquicas são para Arouca – como para muitas localidades – importantissimas.
Com o grande desenvolvimento que Arouca conheceu nas mais diversas áreas precisa agora de alguém que desenhe e implemente um projecto que a eleve a outros patamares.
Os principais objectivos de uma Câmara como a de Arouca já não são as estradas entre lugares, as rotundas ou pequenos jardins. Essas quesões continuam a merecer toda a atenção, mas já está na altura de ver mais longe, de ver de forma mais abrangentes e de definir o que é que Arouca quer ser.
É por isso que a Câmara precisa de ser reforçar com pessoas novas, “de fora” da política, que pensem Arouca de forma diferente da “velha guarda” que teve o seu tempo, mas que agora não traz mais valias dignas de registo.
Permitindo-me uma comparação pouco ortodoxa, eu diria que Arouca enfrenta o mesmo dilema que as empresas familiares que crescem muito.
Muitas empresas familiares que têm um grande crescimento, chegam a uma altura em que têm de decidir se continuam pequenas, sem apostar num pensamento estratégico e mantendo-se entre a família, no máximo, indo buscar o avô que já estava em casa para tentar tapar buracos.
Outras empresas familiares decidem que querem ir mais longe e prcuram contratar especialistas… perdem a noção da pequenez da empresa familiar e abrem-se a novas ideias e novos conceitos, nunca esquecendo as suas origens. Passam a ter uma visão macro, definindo claramente para onde querem ir.
É neste segundo patamar que queremos Arouca. É a pensar neste segundo patamar que o PS formou a lista que se apresenta à Câmara.
Não ao regresso ao passado da “terrinha”, sim ao futuro de um grande concelho.