Cheguei aos 1.056 visitantes e aos 13.555 clicks. Venha a champagne!!
* se calhar é um resultado miserável, e eu nem sei. Para mim é um orgulho.
{ 4 comentários }
Ponto por Ponto constroi-se uma opinião… aqui junta-se a mania de ter opinião sobre tudo!
From the daily archives:
Cheguei aos 1.056 visitantes e aos 13.555 clicks. Venha a champagne!!
* se calhar é um resultado miserável, e eu nem sei. Para mim é um orgulho.
{ 4 comentários }
Educação é o que recebemos em casa. É em casa que aprendemos o mais importante da vida: a amar e a ser amados, as respeitar e a ser respeitados, a viver em comunidade, a tolerar, a rir, a chorar, a falar. É em casa que recebemos desde que nascemos as «marcas» que nos permitirão ser pessoas felizes e optimistas ou negativas e deprimidas. É em casa que aprendemos aquilo a que se chama «boas maneiras» e que mais não são do que os instrumentos que nos permitem uma vida equilibrada em sociedade.
É em casa que aprendemos tantas outras coisas que fazem de nós as pessoas que somos. É em casa que crescemos. Ou, pelo menos, deveria ser. Hoje andamos todos demasiado ocupados e apressados para darmos à «casa» o lugar que ela deveria ter. Não é por acaso que a escolaridade deixou de se chamar «instrução» para entrar no largo espectro da educação.
A escola passou a ser um ponto fulcral do crescimento e da vida. E ainda bem, pelo que isso significa de possibilidades de acesso à «instrução» e de igualdade de oportunidades. Porque a «casa», claro, nunca foi igual para todos. Só que passamos a exigir da escola muito do que antes era função da «casa», isto é, da família. E é uma exigência quase sem contrapartidas. Queremos que a escola ensine, ocupe e eduque os nossos filhos. Delegámos na escola, sem lhe perguntar nada, muitas das tarefas que durante séculos competiram aos pais. E a escola nem sempre consegue responder a esta exigência – além da evolução do conhecimento, ainda tem de responder ao «vazio» deixado pela ausência de «casa» durante a maior parte do dia.
No mínimo, temos de tentar conhecer e entender essa escola à qual, com mais ou menos confiança, entregamos os nossos filhos. [...]
*Editorial de Sofia Barrocas na Revista do JN
{ 0 comentários }