Urgência Básica de Arouca não é para fechar

por Pedro Sousa em 13 de Novembro de 2012

em Arouca

O presidente da Câmara Municipal de Arouca garantiu esta segunda-feira à agência Lusa que o Serviço de Urgência Básica (SUB) local não irá fechar, embora refira que a Administração Regional de Saúde (ARS) admitiu “condicionamentos” na contratação do pessoal clínico.

A propósito da reunião com a direcção da ARS Norte, José Artur Neves declarou à Lusa: “Foi-nos reafirmado pelos responsáveis que o SUB não é para fechar. Tem é um problema pontual, que decorre da dificuldade de contratualização de alguns serviços, por força dos condicionamentos da Lei dos Compromissos”.

Recordando que em Dezembro terminam os três anos da prestação de serviços por parte dos médicos e dos técnicos de radiologia do SUB, o autarca lamenta que a ARS se tenha limitado a prolongar o contrato por um curto prazo e diz acreditar que os administradores desse organismo “estão a procurar a solução, que deverá aparecer nas próximas semanas ou, o mais tardar, no início de 2013″.

“Esta era a garantia de que precisávamos”, afirma José Artur Neves. “Não nos satisfaz totalmente ter o serviço manco neste momento, mas percebemos que os condicionalismos decorrem da conjuntura e das regras actuais, que são muito apertadas para todos os agentes públicos”.

Na mesma reunião, o presidente da Câmara de Arouca abordou também a situação do ambulatório do centro de saúde, que precisaria de mais recursos para garantir a cobertura dos 327 quilómetros quadrados de área do concelho.

“Existe a convicção da ARS de que a nova legislação, produzida pelo Ministério com a autorização dos sindicatos, vai facilitar a mobilidade dos recursos humanos e permitir uma melhor cobertura, com um grau de equidade que nesta fase não existe no âmbito do Agrupamento de Centros de Saúde de Arouca e Feira”, declara José Artur Neves.

“Com essas regras de mobilidade e a possibilidade de se instalar uma unidade de saúde familiar no centro de Arouca, à semelhança do que já existe noutros locais do concelho”, continua o autarca, “o ambulatório poderá também, finalmente, ter uma cobertura a 100 por cento no concelho”.

Para o presidente da Câmara, essa medida será particularmente importante, considerando que “há mais de um ano que não há medico permanente em Alvarenga” – freguesia serrana que dista 20 quilómetros do centro de Arouca, por estradas de montanha.

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1 inquieto 16 de Novembro de 2012 às 16:11

Bom

se é o presidente que o diz …

temos razões para acreditar!!

é que político não mente!!!!

um abraço
inquieto

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