Naquele spam que todos vamos recebendo, chegou-me a seguinte mensagem:
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Tradução??
A crise anda a afectar-me. Tento todos os dias não me sentir perseguido, não cair no desânimo, não me deixar ir abaixo.
No entanto, todos os dias, quando deito os meus filhos, olho para eles e pergunto para dentro “O que seria de nós se eu perdesse o emprego?”. A resposta a esta pergunta, que está fixada no meu inconsciente, mas que sopra de quando em vez ao meu ouvido, não é nada agradável e é fermento para o eventual desânimo.
Tento imaginar o que sentem os milhares de pais que têm perdido o emprego e que todos os dias, quando olham para os seus filhos, temem pelo seu futuro. Ou pior ainda, temem pelo seu presente. A resistência tem de ser do tamanho do mundo. A crença tem de ser inabalável. Se assim não for, não sei como aguentam.
A mim, só a ideia de que isso possa acontecer, aterroriza-me. Assusta-me. Amedronta-me.
Isso dá-me ainda mais força para, todos os dias, às 7.20h acordar com vontade de trabalhar mais e melhor e contribuir para a solidificação e crescimento da empresa onde trabalho. Se não começar por mim, por onde irá começar?
Tenho vergonha de ser reconhecido por algum vizinho. Tenho vergonha de nada ter para fazer. Tenho vergonha de ainda não ter a coragem de revelar à minha mulher a situação em que me encontro. Tenho vergonha de admitir que não voltarei a arranjar trabalho. Tenho vergonha de ter de me inscrever no Desemprego. Tenho vergonha de ter desejado que fossem outros os nomeados para ir para a rua.
Tenho vergonha de ser quem sou. Tenho vergonha de ser velho.
(post com linguagem explicita)
Vou contra a corrente: não me parece nada condenável o que efectuou a PSP em Braga, retirando um livro de exposição, cuja capa era uma mulher nua.
O argumento que era a reprodução de uma obra de arte, não é para mim argumento suficiente. Acredito que o decoro ainda merece espaço na sociedade. Já com o livro de Miguel Esteves Cardoso, cujo título em primeira página e letras grantes era “O amor é fodido” ou o livro de Garcia Marques que tinha também bem visivel o termo “puta”, fiquei algo indignado.
por Pedro Sousa em 24 de Fevereiro de 2009
em Arouca
por Pedro Sousa em 22 de Fevereiro de 2009
em Arouca
Tudo isto para dizer que Marx, em 1867, no seu «Das Kapital», tem uma frase lapidar, que não poderia estar mais actual:
Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado.
Lembra Ivo Brandão aqui
Tenho má memória e, portanto, não me recordo dos meus aniversários quando tinha 14 ou 15 anos.
No entanto, ao passar, neste fim de semana, no aniversário do meu afilhado, levei com o choque geracional:
De um lado, um grupo a cantar karaoke caseiro. Do outro lado, 5 rapazes com 5 computadores portáteis jogam em rede uns contra os outro..
O futuro é já hoje.
por Pedro Sousa em 22 de Fevereiro de 2009
em Arouca
Mãe faz espera e agride docente
Mais uma notícia de uma agressão numa escola, que tem de ter tolerância ZERO. A professora deve levar a mãe da aluna a tribunal e a escola e o Estado devem garantir um excelente advogado à professora.
Mas o mais estranho nesta notícia é que a mamã foi “defender” uma aluna de 19 anos… a humilhação para a filha, junto dos colegas, espero que seja enorme. E espero que os amigos não a deixem esquecer a vergonhosa mãe que tem. Com 19 anos a ter que ser defendida pela mamã… se calhar leva-a para a discoteca