Do arquivo mensal:

Julho 2009

POR FAVOR, MAIS NOTÍCIAS DESTAS

por Pedro Sousa em 31 de Julho de 2009

em País

Portugal registou uma taxa de desemprego de 9,3% em Junho, igual à do mês anterior e agora abaixo da média da Zona Euro, onde a taxa atingiu um máximo desde 1999 nos 9,4%.

Segundo os dados hoje divulgados pelo Eurostat, a taxa de desemprego de Junho é igual à de Maio e compara com os 9,2% registados em Abril. Em Junho do ano passado o desemprego em Portugal estava nos 7,7%.

Apesar deste aumento, Portugal apresentou em Junho uma taxa de desemprego inferior à da Zona Euro, o que nunca tinha acontecido este ano. Nos países que partilham o euro o desemprego atingiu um máximo de 10 anos nos 9,4%. Na União Europeia a taxa subiu de 8,8% para 8,9%.

Entre os jovens portugueses (menos de 25 anos) a taxa de desemprego desceu de 20,1% em Maio para 19,8% em Junho. Nos homens estabilizou nos 8,7% e nas mulheres subiu de 9,9% para 10%.

in Jornal de Negócios

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Apresentação Pública de José Artur Neves como candidato à Câmara Municipal de Arouca.

O evento vai-se realizar na próxima Sexta-feira, 31 de Julho pelas 21H30 no cinema Globo de Ouro em Arouca.

Serão apresentados, também, os candidatos às Juntas de Freguesia.

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A CARTA DE DESPEDIDA

por Pedro Sousa em 29 de Julho de 2009

em Arouca

A vida de todos nós é feita de surpresas, nem todas boas!

Pela minha parte, confesso que não esperava algumas que tenho tido ultimamente, do mesmo modo que tão pouco esperava ser eu próprio motivo de surpresa para alguém!

Ora vejamos:

Nunca, até há cerca de 4 anos atrás, admiti a mim próprio, sequer como hipótese, que algum dia pudesse vir a desempenhar funções executivas na Câmara Municipal.

E o que é que se passou?

Em 2005, o PS esteve na iminência de não apresentar candidaturas às eleições autárquicas. Alguns acharão que foi uma pena tê-las apresentado!… Mas, adiante!…

A situação era tanto mais grave quanto é certo que o PS acabou por ganhar as eleições para a Câmara, ainda que apenas com maioria relativa, o que significa que apresentou aos Arouquenses uma equipa e um programa mais credíveis do que os das várias forças políticas concorrentes.

Tal como já havia acontecido há 8 anos atrás, também há 4 anos fui eu um dos artífices fundamentais da estratégia política que veio a ser definida e executada para as eleições autárquicas. Aliás, os pilares e as fases mais importantes dessa estratégia foram modelados, desenvolvidos e discutidos em minha casa.

Foi aí, na minha casa, que há 8 anos se decidiu que o nº 2 da lista da Câmara seria o senhor Engº Artur Neves, e se formatou toda a estratégia política de que resultou a vitória eleitoral então obtida pelo Dr. Zola sob a bandeira do PS.

Do mesmo modo, foi aí, na minha casa, que, há 4 anos, se repetiu o essencial do ritual para, desta vez, apresentar o senhor Eng. Artur Neves como cabeça de lista do PS.

Mas, a formação da lista para a Câmara em 2005 foi um processo assaz atribulado, que esteve a um passo muito curto de se tornar uma “missão quase impossível”.

E isto porque, para além de o processo ter começado muito tarde, os 2 primeiros convidados para cabeça da lista à Câmara demoraram cerca de 6 semanas a recusar o convite que lhes foi dirigido, primeiro a um e, depois, a outro.

E, quando, por fim, já em desespero de causa, se encontrou um candidato para o primeiro lugar da lista, o primeiro dos convidados para o 2º lugar demorou mais de 2 semanas a responder “não, obrigado”, e o segundo convidado viria a ser vetado por quem na altura se arrogava o privilégio de poder fazê-lo.

E, nesses convites frustrados, perderam-se dois preciosos meses, quer para o processo relativo à candidatura à Câmara, quer, por arrastamento, para o da assembleia municipal, e para o das juntas de freguesia.

Com o termo do prazo para a entrega das listas no tribunal a aproximar-se rapidamente, e tudo praticamente por fazer, e com tantos obstáculos e percalços a vencer, um dos quais e dos mais difíceis era a desconfiança de alguns sectores relativamente ao cabeça de lista à Câmara, senti que, ou eu me dispunha a assumir o 2º lugar na lista ou se caminhava inexoravelmente para a situação dramática, inédita, escandalosa, caricata e humilhante para Arouca de, pela primeira vez no regime democrático, o PS não apresentar candidaturas às eleições autárquicas.       

Acontece que eu jamais ambicionara ou admitira sequer vir algum dia a desempenhar algum cargo executivo (na Câmara), seja como vereador ou mesmo como presidente.

Por isso, tais cargos sempre estiveram fora, permanente e firmemente fora, dos meus horizontes de vida, como, de resto, fiz questão de afirmar e repetidamente enfatizar sempre que alguém me acenava com essa possibilidade ou me desafiava para assumir tais responsabilidades.

As minhas prioridades, os meus projectos de vida e a minha vocação foram desde sempre a minha actividade profissional, primeiro na Administração Pública e, depois, desde há 20 anos, na advocacia. 

Mas, como se me tivessem rogado uma praga, eis que o ano de 2005 chegou e, com ele, a factura onerada com juros muito elevados!…

A verdade é que (especialmente depois de serem conhecidas as candidaturas das forças políticas concorrentes) eu senti pesar sobre mim a responsabilidade de ocupar o 2º lugar na lista, a despeito de não ser então o Presidente da Comissão Política do PS de Arouca, pagando, para tal, o preço que se mostrasse necessário, a fim de evitar a tragédia e a humilhação que seria para Arouca a não apresentação de candidaturas às eleições autárquicas daquele ano.

E não tive escolha: os imperativos da responsabilidade política, cívica e social, e o amor a Arouca pesaram muito mais do que as minhas conveniências pessoais e interesses legítimos, incluindo os aspectos de natureza económica e outros de natureza familiar.

Após a vitória eleitoral do PS, em que muito poucos acreditavam, consegui uma solução de compromisso possível entre a minha profissão de advogado (de que não podia nem queria abdicar em circunstância alguma) e as responsabilidades autárquicas.

Assumi, pois, primeiro, as funções de vereador a meio tempo, a que se juntaram, desde logo, em acumulação, os cargos de vice-presidente da Câmara e presidente da direcção da Adrimag (prestigiada associação de âmbito intermunicipal que dá actualmente emprego a 22 colaboradores).

Pouco depois, mantendo embora, oficialmente, o cargo de vereador ainda a meio tempo, mas com o outro meio cada vez mais encolhido, passei a acumular aqueles cargos com a responsabilidade de criar o Geoparque Arouca e constituir a respectiva Associação, presidir à sua comissão instaladora e à Direcção eleita nos termos dos Estatutos que eu próprio elaborei, e, bem assim, a presidir à Direcção da Minha Terra-Federação (de âmbito nacional) das Associações de Desenvolvimento Rural.

Para além disso, o cargo de vereador a meio tempo (com os pelouros do urbanismo, recursos humanos e alguns segmentos da área financeira sob a minha responsabilidade) ainda permitiu superintender o Gabinete Jurídico, quer apoiando a senhora Dra. Paula Pinto (jurista profissionalmente muito dotada, competente e dedicada) quer substituindo-a nas suas férias e, bem assim, durante os 5 meses que esteve ausente dos serviços por licença de maternidade.

Tanto trabalho para um simples vereador a meio tempo!…

Trabalho a que me devotei intensamente e sempre movido, apenas e só, pelo interesse do Município, e no qual sempre procurei honrar o compromisso assumido na campanha eleitoral: “servir os Arouquenses”!

Na hora em que, por decisão minha, termino a honrosa missão de serviço público que tenho vindo a desempenhar como vereador a meio tempo – a partir de amanhã, dia 28, cesso as funções de vice-presidente, e, a partir de 31 de Agosto próximo, deixo o cargo de vereador a meio tempo – não ficaria de bem comigo mesmo se desperdiçasse esta oportunidade de lhe testemunhar, a si em particular, quão gratificante e enriquecedor foi para mim este tempo em que tive a felicidade e o privilégio de trabalhar consigo (e com todos os demais que vêm dando no dia a dia o seu melhor) por Arouca e pelos Arouquenses.

Por certo se interrogará – muito se interrogarão! – porquê renunciar nesta altura aos cargos e cessar as funções inerentes, e não no final do mandato, afinal já tão próximo?

Faço-o porque o tempo entretanto decorrido já me permitiu conhecer a inteireza de carácter e as qualidades pessoais que definem a verdadeira dimensão moral, social e política daqueles com quem tive a oportunidade de trabalhar e colaborar.

Faço-o ainda porque, para além das múltiplas e relevantes razões por que nem sequer deveria ter assumido aqueles cargos, outras surgiram muito recentemente, mas, ao menos para já, me abstenho de explicitar, que tornam absolutamente insustentável e inexigível a minha continuação no exercício daqueles cargos.

Faço-o, finalmente, porque os compromissos eleitorais realmente importantes para este mandato, ou já se cumpriram ou já não se cumprirão!

Posso, pois, de consciência tranquila, partir desde já, sem que os interesses relevantes do Município fiquem minimamente em risco.

Ainda assim, continuarei, salvo algum imprevisto inultrapassável, a cumprir o mandato de vereador para que fui eleito (agora sem pelouros) até à entrada em funções dos novos órgãos autárquicos a eleger em 11 de Outubro próximo.

Sinto-me feliz, realizado, por ter estado associado e participado no muito de bom que se fez por Arouca e fica a marcar este mandato.

Terminada, ainda que um pouco prematuramente, a missão de serviço público, que assumi há quase 4 anos, não vou fugir (!!!!!…)

Não vou alhear-me do que fica nem dos que ficam. Como alguém, de quem, aliás, não sou admirador, diria: “vou andar por ai”.

Quero, nesta hora dizer-lhe que foi uma honra enorme e um desafio gratificante e inesquecível ter desempenhado este mandato a servir consigo e outros mais os Arouquenses, que são a razão de ser da existência dos serviços municipais e dos seus funcionários.

Finalmente, quero desejar-lhe as maiores felicidades pessoais e os maiores êxitos profissionais, e agradecer-lhe vivamente, de todo o coração, o notável contributo que deu, e o esforço, dedicação e paixão que juntou aos meus, em ordem a fazermos deste nosso concelho uma terra que nos enche de orgulho e onde é cada vez mais agradável viver.

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OS EFEITOS DAS LISTAS JÁ SE SENTEM…

por Pedro Sousa em 29 de Julho de 2009

em Arouca

Arouca: Vice-presidente da Câmara demite-se
Campelo de Sousa fala em “múltiplas e relevantes razões”, mas não explicita. Artur Neves afirma que demissão tem a ver com a não recondução na lista do PS

O vice-presidente da Câmara Municipal de Arouca, Ângelo Campelo de Sousa, demitiu-se dessas funções, assim como do cargo de “vereador a meio tempo”. Manter-se-á, contudo, no Executivo municipal arouquense até ao final do mandato, embora sem “funções executivas”.
Na missiva de demissão, Campelo de Sousa não especifica as razões: “Faço-o, porque o tempo entretanto decorrido já me permitiu conhecer a inteireza de carácter e as qualidades pessoais que definem a verdadeira dimensão moral, social e política daqueles com quem tive a oportunidade de trabalhar e colaborar”.
Campelo de Sousa alude, ainda, a “múltiplas e relevantes razões” pelas quais “nem sequer deveria ter assumido” os cargos na autarquia e acrescenta-lhe outras que “surgiram muito recentemente”, mas que, “para já”, se abstém de explicitar.
Também, no que diz respeito ao mandato, “os compromissos eleitorais realmente importantes já se cumpriram ou já não se cumprirão”, enfatiza, mais uma vez, sem explicar.

in Diário de Aveiro

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A IMPORTÂNCIA DE DIZER NÃO

por Pedro Sousa em 28 de Julho de 2009

em Estado de Espírito

A psicoterapeuta infantil Asha Phillips diz que a incapacidade dos pais modernos de contrariarem os filhos está a criar uma geração de tiranos. No seu livro “Um Bom Pai Diz Não” explica como impor-lhes limites. Desde o berço.

 

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A ACÇÃO SOCIAL… POLITICA

por Pedro Sousa em 27 de Julho de 2009

em País

A Câmara Social Democrata de Vila Nova de Gaia, oferece os livros escolares a todos os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico. Mas como “não há almoços grátis”, lá vem o convitezinho para o Encarregado de Educação:

“O Presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Luis Filipe Menezes, convida pais e alunos a participarem na Cerimónia de Assinatura do Protocolo entre o Município, a FEDAPAGAIA e a ACIGAIA, para atribuição gratuita de Manuais Escolares aos alunos do Ensino Básico do 1º ciclo”

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Um dia para conviver entre avós e netos

por Pedro Sousa em 24 de Julho de 2009

em Arouca

Com o objectivo de assinalar o Dia dos Avós, a Câmara Municipal de Arouca promove actividades destinadas a juntar avós e netos, durante a tarde de 26 de Julho. A iniciativa pretende fortalecer os laços entre avós e netos, porque os avós representam um papel fundamental no desenvolvimento emocional das crianças e na construção de um modelo de família. As actividades decorrem no Museu Municipal e nas Piscinas (Complexo Desportivo Municipal). Porque celebrar o dia dos avós é celebrar a experiência de vida

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AMUEI… NÃO APOIAM A MINHA CAMPANHA

por Pedro Sousa em 23 de Julho de 2009

em Arouca

A JSD Arouca anda zangada com a Câmara de Arouca pois esta decidiu não apoiar uma iniciativa que, debaixo da capa de algo meritório – premiar jovens que se distinguem em áreas diversas – trazia a promoção politica.

A Câmara, muito bem, não deu qualquer apoio a essa iniciativa.

Vejamos algumas das passagens o que diz o doc publicado aqui (www.jsdarouca.com) sobre essa iniciativa:
“PORQUE SE FAZ

Alguns jovens arouquenses, têm-se destacado nas diversas áreas. Infelizmente por inércia do associativismo, e do próprio elenco camarário, esses jovens não têm visto os seus méritos reconhecidos. [...]

JURI

O júri dos prémios será a Comissão Política da JSD Arouca, juntamente com o gabinete responsável pela área a atribuir o prémio, e uma pessoa arouquense [...]

OBJECTIVOS PRINCIPAIS (o sublinhado é meu)

[...]Aproximar os jovens á JSD Arouca.
Aproximar a comunidade á JSD Arouca.[...]

mas há mais… por exemplo, o prémio Honra não seria votado pelo público, mas sim escolhido pela CP da JSD Arouca.”

Lendo tudo isto, alguém de bom senso acha estranho que a Câmara não tenha dado qualquer apoio? Só mesmo a brincar.

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AS PROMESSAS

por Pedro Sousa em 20 de Julho de 2009

em País

Sempre que aparecem estas épocas eleitorais existem uns partidos que acham que é útil dizer que não fazem promessas.

Acontece que as campanhas políticas são precisamente para que conheçamos as propostas dos partidos. Se não existirem propostas, as campanhas não servem para absolutamente nada. Nada me parece mais demagógico que dizer “apenas prometemos dar o máximo” ou “apenas prometemos trabalho”. Isso é a mediocridade.

Gerir um país é algo como gerir uma empresa (olha pra mim a citar um deputado do PSD).

Portanto, quando se faz um planeamento, propõe-se metas, objectivos. Crescer x%, reduzir custos em Y%, aumentar a margem, reduzir acidentes de trabalho, abrir lojas, o que seja. São sempre compromissos, propostas, promessas se lhe quiserem chamar.

Depois, durante a execução do plano estaremos em linha, acima do previsto ou abaixo do previsto. E teremos de actuar em conformidade, corrigir, tentar antecipar. Isso é gerir. Umas vezes consegue-se, outras falha-se.

Mentiras como “Só prometo o que vou cumprir” é do mais demagógico possível. É , pura e simplesmente, uma mentira antecipada!

Mas pronto… acredita quem quer!!

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Mais um falhanço na Educação

por Pedro Sousa em 20 de Julho de 2009

em País

Ao fim de meio século, Portugal conquistou a sua primeira medalha de prata nas Olimpíadas da Matemática.
E logo a dois meses das eleições.
O que este Governo faz para as estatísticas. Cá em casa, aposta no facilitismo. Lá fora, tem o desplante de comprar os árbitros. Uma vergonha!

http://corporacoes.blogspot.com/2009/07/mais-um-falhanco-na-educacao.html

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