Do arquivo mensal:

Junho 2010

Isenções

por Pedro Sousa em 30 de Junho de 2010

em País

Não vejo nenhuma razão para a proposta de isenção de portagens nas actuais SCUT para os municípios com rendimento per capita abaixo da média nacional.
Primeiro, quem utiliza as autoestradas não é a população em geral, mas sim os donos de veículos motorizados. Os proprietários de BMW residentes em municípios pobres não merecem tratamentodiferente dos residentes em municípios ricos. Segundo, por essa mesma razão deveriam ser isentos também os municípios pobres atravessados por todas as autoestradas e não somente os atravessados pelas SCUT. Não há nenhuma razão para discriminar, por exemplo, contra os municípios alentejanos pobres atravessados pelas duas auto-estradas dessa região…

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A Assembleia Municipal de Arouca aprovou ontem por unanimidade um voto de louvor pelo fantástico desempenho do Futebol Clube de Arouca

Irónico é o facto dessa proposta ter sido apresentada por um partido que optou por não estar presente na homenagem que a Câmara de Arouca prestou a todos os jogadores e equipa técnica e dirigente nos Paços do Concelho.

Fica feio usar o Arouca para fazer política

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Lendo por aí…

por Pedro Sousa em 27 de Junho de 2010

em Com a devida vénia,País

Espanha está em estado de choque por causa da morte de 12 jovens que juntamente com mais 20 amigos resolveram ignorar uma proibição de atravessar a linha de um comboio na madrugada de quinta-feira quando se dirigiam para uma festa na praia de Castelldefels, na Catalunha. O acto foi de pura irresponsabilidade. De amnésia total. Assim que saltaram da carruagem, seguiram em frente pelos carris e quando a maioria se apercebeu do perigo já era tarde de mais. Do outro lado circulava um comboio rápido que apitou e tentou travar. De nada serviu. Houve 12 que tiveram morte imediata e mais 13 que tiveram de ser internados com traumatismos vários. Mal se soube desta tragédia, apareceram logo vários personagens a tentar encontrar um culpado. Eram sobretudo testemunhas do que se tinha passado, mas também havia quem apenas quisesse aparecer na televisão ou nos jornais para debitar uma sentença. O mais curioso é que a culpa deste acto de inconsciência teria de ser de algo ou de alguém que não do grupo que o praticou. Surgiram assim as mais variadas interpretações para o sucedido: a estação não estava bem iluminada; a passagem subterrânea é muito estreita e tinha muita gente; não havia seguranças para controlar os passageiros; os altifalantes que avisam sobre a interdição de atravessar a linha do combóio estavam desligados; a noite era de festa e os jovens já estavam bêbados; a estação tem duas linhas de comboio e não deveria ter, etc., etc. Aos poucos e poucos, todos estes argumentos foram perdendo peso porque os inquéritos preliminares vieram confirmar que tudo estava a funcionar de forma correcta e que a única explicação para o acidente fora a imprudência do grupo. Imprudência? Sim, imprudência. Apenas e só, não há volta a dar. Agora, há que consolar os pais que perderam os filhos que saíram de casa naquela noite para se divertirem e reflectir sobre o que é a nossa responsabilidade e a dos outros.

Conto aqui este caso porque todos sofremos com os eventuais riscos que correm os nossos filhos quando não estamos por perto. Educar é uma tarefa difícil. É como construir uma casa sólida, resistente a intempéries e terramotos. Um ser humano responsável é aquele que nos momentos de maior descontrolo sabe o que quer para si próprio e para os outros. É aquele que é capaz de dizer não e de indicar o caminho certo quando vê que todos se dirigem para o abismo. É o que não se queixa, nem procura culpados, quando sabe que fez mal. É aquele que se contenta com o pode ter. É o que sabe que o respeito pelos demais começa por algo tão simples como em não atirar um papel para o chão. Saberemos nós, hoje em dia, dar estes exemplos?

Maria de Lurde Vale – DN

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Alvarenga (e Cristelos) integrou projecto “A Minha Rua”

por Pedro Sousa em 27 de Junho de 2010

em Arouca

Segundo o Portal do Cidadão, as juntas de freguesia de Cristelos, em Lousada, e Alvarenga, em Arouca, são as primeiras a aderir ao projecto “A Minha Rua”, juntando-se a 37 câmaras municipais de todo o país que já integravam esta iniciativa.

O objectivo de “A Minha Rua” é permitir aos munícipes comunicar com as autarquias sobre os vários problemas que aconteçam nos espaços públicos, desde a iluminação, jardins, passando por veículos abandonados ou a recolha de electrodomésticos danificados

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Urgências em Vale de Cambra fecham esta noite

por Pedro Sousa em 17 de Junho de 2010

em Arouca

Os casos graves passam a ser encaminhados para os hospitais dos concelhos vizinhos, Santa Maria da Feira, Arouca ou Oliveira de Azeméis

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Os nossos vuvuzelas

por Pedro Sousa em 15 de Junho de 2010

em País

Qual é a semelhança entre os vuvuzelas e alguns profissionais do lusopessimismo?

Plantam-se por todo o lado, criam um ruído permanente, já estamos todos fartos de os ouvir, cada um tenta ser mais escutado que o outro, não se pode mandá-los calar porque é politicamente incorreto, desconcentram-nos do essencial mas, no final de contas, acabam por não ter qualquer influência no resultado.

Daqui http://duas-ou-tres.blogspot.com

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FAMA em banho maria?

por Pedro Sousa em 14 de Junho de 2010

em Arouca

Parece que a pergunta provocatória feita aqui se mantém actual

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O QUE PRETENDE A DIREITA

por Pedro Sousa em 12 de Junho de 2010

em País

Faz agora 1 ano que escrevi este post:

Estive no fórum organizado pelo PSD Arouca com a presença do deputado Engº  Carlos Poço. O tema parecia interessante “Empresas, Empresários, Emprego”.

Não vou discorrer sobre o evento, para não acirrar os ânimos, mas sobre a pergunta que coloquei se o Código do Trabalho precisa de algumas alterações para estes tempos difícieis, a resposta saíu rápida ” FLEXIBILIZAÇÃO DO DESPEDIMENTO”.

Será já uma das propostas laranja para as legislativas?”

Algum comentou que eu tinha adulterado o que tinha sido dito por ser socialista.

Lendo as últimas declarações de Pedro Passos Coelho, restam dúvidas?

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Sucesso do Arouca começou no Inverno

por Pedro Sousa em 12 de Junho de 2010

em Arouca

Foi uma caminhada penosa, mas, simultaneamente, gloriosa, à qual não pode ser alheio o nome de Henrique Nunes, o técnico da subida. Curiosamente, nos últimos três anos que dirigiu equipas da 2ª Divisão fez três subidas: Feirense, Gondomar e Arouca.

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O post”POLÍTICA DE VERDADE APLICADA”:

por Pedro Sousa em 11 de Junho de 2010

em País

NO ‘CÂMARA CORPORATIVA

Actores

• Manuela Ferreira Leite, ministra das Finanças do Governo Barroso/Portas • Carlos Tavares, ministro da Economia do Governo Barroso/Portas • Arlindo Carvalho, ministro da Saúde de Cavaco e mandatário de Santana Lopes nalgumas das muitas eleições a que este conhecido político costuma concorrer • BPN

Figurantes:

Ministério Público

Guião:

Arlindo de Carvalho, vá-se lá saber porquê, presidia a uma empresa detida pelo antigo IPE, Investimentos e Participações do Estado. Um dia, quis adquirir cerca de um terço (1/3) do património da empresa que dirigia.

Se bem pensou, melhor o fez. Arlindo de Carvalho constituiu uma empresa com a sugestiva designação de Pousa Flores e, no próprio dia em que estava entretido a criá-la, os então ministros das Finanças e da Economia, Manuela Ferreira Leite e Carlos Tavares, assinaram um despacho conjunto ordenando que o património que o ex-ministro da Saúde tinha debaixo de olho fosse apenas e só vendido à sociedade Pousa Flores.

Assim, estabelece o despacho conjunto de Manuela Ferreira Leite e Carlos Tavares: “A transmissão será feita para uma sociedade que terá como sócios quadros ou administradores da sociedade em venda, com a denominação Pousa Flores.”

Mas, não havendo então o Simplex, o despacho ministerial não deixa de ter em conta a possibilidade de um atraso na constituição da sociedade Pousa Flores, prevendo uma segunda hipótese para a transmissão do património: “Ou outra, aprovada pelas entidades competentes para o efeito, com sede na Avenida General Eduardo Galhardo, n.º 225, 2775-564, Carcavelos” — ou seja, a morada da empresa Pousa Flores. No fundo, os antigos ministros declaravam que só empresas com aquela morada poderiam comprar.

A Pousa Flores acabou por fazer o negócio por 36 milhões de euros, ficando na posse de um vasto património imobiliário. Só com duas vendas posteriores, a empresa de Arlindo de Carvalho facturou 37,4 milhões de euros.

O Ministério Público arquivou o caso. Não consta que o Dr. Palma ou o sindicato a que preside tenham exercido o inalienável direito à indignação.


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