O Presidente da Câmara de Arouca deu entrevista ao jornal Acção Socialista, do PS.
Alguns extratos:
[...] A única alternativa política é aquela que não adia reformas, que aposta no desenvolvimento e no crescimento da economia, que organiza as finanças públicas e que gere os recursos de forma consciente.
Em entrevista ao “Acção Socialista”, José Tavares Neves, presidente da Câmara Municipal de Arouca, lembra que o Governo liderado por José Sócrates tem sabido encarar corajosamente os problemas que se colocavam a Portugal, ultrapassando um certo clima de facilitismo, lutando contra as desigualdades sociais e, sobretudo, realizando um conjunto de políticas que o país há muito reclamava.[...]
[...]Este estudo, para o Plano de Desenvolvimento Social da região do Entre Douro e Vouga, a que pertencemos juntamente com Oliveira de Azeméis, São João da Madeira, Santa Maria da Feira e Vale de Cambra, é um levantamento das realidades e das entidades que operam no terreno no domínio da Acção Social. A nível municipal, temos já esse trabalho feito, no âmbito da nossa rede social concelhia.[...]
[...] As acessibilidades são, neste momento, o nosso grande problema. Todas as vias que nos servem ainda não estão concretizadas, mas acreditamos que, especialmente no que diz respeito à A32, teremos novidades muito em breve, uma vez que a obra já está concessionada à Brisa.
De facto, a A32 proporcionará uma alternativa importante, um acesso mais rápido e eficaz à cidade do Porto e a Oliveira de Azeméis e, por consequência, à A1 e a sul.
Paralelamente a isso, estamos a avançar com o processo da nossa via estruturante (Variante à EN 326), que terá um nó de ligação à A32 e um acesso privilegiado à A1, em Santa Maria da Feira. [...]
[...]No geral, as opções em relação às Finanças Locais têm o nosso acordo, mas há especificidades com as quais não podemos concordar. Um exemplo concreto: não podemos encarar da mesma forma uma obra de água ou de saneamento que decorra num município de montanha ou num município mais plano. As dificuldades, no terreno, são diferentes, o que faz com que o volume de despesa seja também diferente, num caso e noutro. [...]
[...] Sectores como a Educação e a Acção Social devem, no meu entender, ser alvo de uma descentralização efectiva. São dos sectores que mexem mais com a vida quotidiana das populações.
Por isso, quando falo de descentralização efectiva, falo de uma descentralização não apenas financeira, mas também de um reajustamento ao nível dos recursos humanos. [...]
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