Do arquivo mensal:

Março 2010

Momento “Pai babado”

por Pedro Sousa em 31 de Março de 2010

em Estado de Espírito

Como é que se eleva a moral de um pai? Receber um Registo de Avaliação do filhote que diz “O Xavier é um aluno muito responsável, muito empenhado em executar brilhantemente as tarefas propostas e com boa capacidade de aprendizagem. É um aluno que desde sempre foi muito autónomo e independente.”

Pronto… É isto!!!

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AGENDA ELECTRÓNICA: ABRIL DE 2010

por Pedro Sousa em 28 de Março de 2010

em Arouca

Está disponível, a partir de hoje, a Agenda Electrónica do Município de Arouca. Trata-se de uma aplicação em formato «pdf», de fácil consulta, que está disponível para leitura/download no portal municipal. Aí constam os eventos e actividades mais marcantes do mês de Abril, para os quais estão, desde já, todos convidados. Consulte a agenda em www.cm-arouca.pt.

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Iniciativa e vontade = resultados

por Pedro Sousa em 21 de Março de 2010

em País

Tive a oportunidade de estar em Braga, no passado Sábado, na abertura do Fórum Novas Fronteiras, fórum onde o PS pretende ouvir de forma mais profunda os militantes e a sociedade civil.

Foram muitos os intervenientes e das mais diversas áreas, grande parte deles não ligados ao Partido Socialista.

Os intervenientes foram:

Fátima Lopes – Criadora de Moda – Empresária

Miguel Costa Gomes – Presidente da C. M Barcelos

Domingos Silva – Director da Ass de Invisuais de Braga

Gabriela Canavilhas – Ministra da Cultura

Mário Rui Silva – Executivo da Comissão Executiva do PO Norte

Francisco Assis – Líder parlamentar do PS

Tiago Neves – Especialista em Tecnologias Ambientais

Orlando Monteiro – Bastonário dos Dentistas

Maria do Carmo Leitão – Professora do 1º Ciclo da EB1 de Varzea de Abrulhais

José Manuel Mendonça – Director do INESC Porto

Fortunato Frederico – Presidente da Ass Port dos Industriais de Calçado

Carlos Oliveira – Gestor da Mobicomp

Raúl Oliveira – Gestor iPortalMais

António M Cunha – Reitor da Universidade do Minho

Jaime Gama – Presidente da Assembleia da República

José Sócrates – Secretário Geral do Partido Socialista

Devo dizer que a intervenção que mais prendeu a minha atenção (retirando a de Jaime Gama e a de José Sócrates) foi a de Maria do Carmo Leitão.

Esta professora com 53 anos, lecciona numa escola de Lamego, mais precisamente na EB1 de Várzea de Abrulhais. Esta escola recebeu um prémio mundial atribuido pela Microsoft pela utilização da tecnologia no ensino, considerando-a uma das escolas mais avançadas do mundo.

O que mais me impressionou no registo do discurso, foi a forma humilde que a professora várias vezes disse para todos os colegas aproveitarem a tecnologia que temos ao nosso dispor, nomeadamente os Magalhães que as crianças dispõem. O incentivo à iniciativa, mais do que ao conformismo.

Deu o seu próprio exemplo de que se “fez ao caminho” e aprendeu ao mesmo tempo que os alunos aprenderam.

Fantástico testemunho de uma professora que não se resignou e tirou partido de algo que, tal como a própria diz, é quase único no mundo: cada aluno um PC.

Mais detalhes desta história aqui

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Alberto João Jardim, 1999: “Nem um tostão para Timor”

Conselho de Ministro de Timor Leste, 2010: “Na sequência das inundações que atingiram a Região Autónoma da Madeira, provocando dezenas de mortos e avultados prejuízos, o Conselho de Ministros, em acto de solidariedade e apoio para com o povo e autoridades daquele arquipélago português, aprovou a atribuição de ajuda financeira, para ajudar a colmatar os estragos e perdas sofridas com as fortes chuvadas que assolaram a região”

via Arrastão

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Lembrei-me, assim de repente, da oposição em Portugal

por Pedro Sousa em 18 de Março de 2010

em País

It is a common delusion that you make things better by talking about them.

Dame Rose Macaulay

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Concordo em absoluto

por Pedro Sousa em 17 de Março de 2010

em País

A aprovação da «lei da rolha» no Congresso do PSD «revela de forma cristalina o estado em que se encontra actualmente o PSD», como escreve Constança Cunha e Sá, no CM. As reacções imediatas, de quase todos os quadrantes, à norma estatutária aprovada revelam uma atenção muito grande a limitações à liberdade de expressão na sociedade portuguesa, o que levou os próprios candidatos à presidência do PSD a rejeitarem imediatamente o que aprovaram. Levar a questão para discussão no Parlamento, como anunciou Francisco Assis, em nome do grupo parlamentar do PS, enferma da mesma motivação que levou à constituição da Comissão de Ética sobre o controlo da comunicação social: não pretende resolver, nem esclarecer nada sobre a liberdade de expressão, mas tão só desgastar e enlamear os adversários políticos. É um mau caminho.

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olha… está a pegar ao resto do país social-democrata

por Pedro Sousa em 17 de Março de 2010

em País

Depois da famosa lei da rolha em Mafra,

em Viana do Castelo…

Manuel Quintas, o antigo pároco da Areosa, Viana do Castelo, que apelou ao voto no PS nas últimas autárquicas, viu o seu nome ser retirado da toponímia da freguesia, por decisão dos eleitos locais, maioritariamente do PSD.

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Pronto… nem vou dizer nada… mas os joanetes também… quiça…

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) vai propor sábado, no seu Conselho Nacional, que o stress seja considerado “como doença profissional dos docentes, com todos os mecanismos de protecção que lhe deverão estar associados”.

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Não, censura à imprensa não é isto

por Pedro Sousa em 14 de Março de 2010

em País

Texto de hoje do novo provedor do Público

Era de esperar. As escutas do processo Face Oculta, a abortada tentativa de entrada da PT no capital da empresa proprietária da TVI, as dúvidas instaladas sobre a relação do primeiro-ministro com esse negócio e as audições no Parlamento têm dominado os títulos da imprensa nas últimas semanas e dividido os comentadores e a opinião pública. Os leitores deste jornal não são excepção e mostram-se particularmente atentos ao modo como, em títulos e textos, têm vindo a ser noticiados estes temas.

Recebi várias reclamações a este respeito, e tratarei hoje da primeira, que é anterior à minha entrada em funções, mas merece ser recuperada. Refere-se à manchete da edição de 12 de Fevereiro, a data em que o semanário Sol saía à rua com citações particularmente sensíveis de escutas obtidas no processo Face Oculta, apesar da providência cautelar que visava impedir a sua publicação. “Primeira tentativa em 30 anos de censura prévia a um jornal falhou” – rezava o principal título da capa, por cima de uma fotografia de José Sócrates.

A leitora Ana Pereira não gostou e disse-o em termos curtos e fortes: “A manchete (…) do PÚBLICO é mesquinha por colocar uma foto de alguém que nada tem a ver com a notícia. É mentirosa, porque esquece que existem casos de providências cautelares semelhantes muito frequentemente. É ainda confrangedora, porque mostra que o corpo editorial do PÚBLICO não percebe os fundamentos básicos do Estado de Direito”.

A meu pedido, o director adjunto Nuno Pacheco, que acompanhara o fecho dessa edição, reflectiu sobre as três acusações, concordando que “a manchete em causa tem vários problemas”.

Em primeiro lugar, a fotografia escolhida. Considera que “devia ter sido mudada”, porque “podia dar a ideia, errada, de que teria sido José Sócrates o autor da tentativa de calar o Sol, o que não era verdade”. Explica que a foto “tinha sido escolhida antes de a manchete ter sido escrita, porque a relevância das escutas deriva do facto de envolverem o primeiro-ministro”, mas que, “quando a manchete se centrou na providência cautelar”, deveria ter sido substituída, por exemplo, por “uma foto de Rui Pedro Soares”. Atenuante: “Mesmo assim, não é possível dizer que a foto de Sócrates é de alguém que nada tinha a ver com a notícia”, até porque a capa do Sol, como se dizia a abrir o texto da manchete, tinha “o perfil de José Sócrates a negro sobre um fundo vermelho e um grande título a branco: “O polvo””.

Quanto à questão de esta ter sido ou não “a primeira tentativa em 30 anos” de “impedir a publicação de uma notícia” através de uma providência cautelar, o director adjunto admite o erro (“não foi” de facto a primeira), mas sublinha que esses casos também “não acontecem “muito frequentemente”, como a leitora dá a entender”. Motivo do erro: tanto na redacção como entre fontes consultadas nessa data, “havia o convencimento” de que tratava do primeiro caso deste tipo, e só depois se verificou existirem precedentes, entre os quais uma providência cautelar dirigida ao extinto O Independente.

Na sua terceira crítica, a leitora referia-se presumivelmente ao facto de uma providência cautelar não poder ser descrita como “censura prévia”. Nuno Pacheco assim o entendeu e admite que “censura prévia devia ter vindo entre aspas”, pois “era uma classificação comparativa, não uma descrição literal”. Mas discorda da leitora na referência “aos fundamentos básicos do Estado de Direito”. A sua argumentação não pode, por falta de espaço, ser aqui reproduzida (valerá a pena ser colocada on-line), mas conduz à seguinte conclusão: “O uso e abuso desta figura jurídica [providência cautelar visando impedir a publicação de uma notícia] no caso da imprensa acabará por funcionar, a prazo, como uma espécie de censura prévia dentro das margens estritas da lei”.

Aqui chegados, perguntará o leitor o que penso eu de tudo isto. Pois bem, acho que a leitora fez críticas justificadas (que o responsável editorial citado aceita na maior parte) num caso que teria exigido melhor atenção às soluções encontradas para a capa do jornal. A escolha da fotografia é até, a meu ver, o único ponto discutível. Admito que pudesse “dar a ideia” de que teria sido o primeiro-ministro a promover a providência cautelar, mas bastaria ler o texto que a enquadrava para afastar essa ideia. Acresce que a ligação de Sócrates ao tema noticiado não era gratuita. Quanto à afirmação sobre o ineditismo da providência cautelar, não era verdadeira e deveria, a bem do rigor, ter sido prontamente corrigida.

Mas, a meu ver, a falta de rigor menos aceitável foi a que levou a falar de censura prévia. O conceito tem uma carga política e histórica, de anulação das liberdades de expressão e de imprensa, que não pode ser confundida com o direito de um cidadão a procurar contrariar, por via judicial, a publicação de matérias que considere poderem causar-lhe dano grave, para mais tratando-se, como era sabido, da intercepção de conversas privadas, cuja divulgação seria sempre de legalidade pelo menos duvidosa. A censura prévia é própria de uma ditadura, o direito em questão é natural num Estado de Direito.

Não é relevante, para a clareza desta distinção, o que cada um pense sobre a pertinência da interposição da providência cautelar (eu penso que é um problema do seu autor), sobre o mérito da decisão judicial (com os dados disponíveis, creio que foi uma má decisão) ou sobre a interpretação do “interesse público” que levou o Sol a trazer ao conhecimento geral o que a decisão judicial visava impedir que fosse divulgado (acho que foi uma interpretação legítima). São opiniões que não contendem com o que está em discussão: do ponto de vista do rigor jornalístico, uma providência cautelar aceite por um juiz não é, de modo algum, censura prévia.

Convém salientar que na peça para que a manchete remetia, nessa edição do PÚBLICO, nada se escrevia que permitisse sustentar o que se afirmava no título de capa, à excepção de uma opinião (não consensual, como resultava da própria notícia) escutada a um jurista. Em contrapartida, o editorial desse dia – que, sendo um texto não-assinado, é visto como representando a posição do jornal – tendia a sustentar a tese expressa na capa.

Não creio que faça sentido sugerir que o “abuso” de providências cautelares dirigidas à imprensa poderá conduzir a uma situação de censura (para mais quando se afirma que foi o primeiro caso e que viu falhado o objectivo). Nem vejo razão para presumir que, colocados perante um hipotético recurso epidémico a essa figura jurídica, os juízes portugueses iriam decidir, por sistema, contra a liberdade de imprensa. Em suma, a manchete criticada representa uma opinião, certamente legítima, mas não é, a meu ver, aceitável no plano da informação independente e rigorosa.

José Queirós, Provedor do leitor – “Público” 14 Mar 2010

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MILITANTES ASFIXIADOS

por Pedro Sousa em 14 de Março de 2010

em Arouca

Será que percebi bem??!?

O Partido que quer que os jornais e jornalistas digam o que bem lhes apetece e dá na real gana, quer proibir os seus militantes de falar antes das eleições??

Congresso do PSD aprova punição de autores de críticas à liderança

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