Este tema é terreno fértil para todas as demagogias e não é um tema fácil de debater. São muitos os envolvidos e muitos os impactos.
No entanto, na minha óptica tudo se resume, numa fase inicial, a centrar a questão. Para quem existe a escola? Em primeiro para os alunos.
E sendo assim, todas as decisões que tendem para melhorar as condições físicas e de aprendizagem são importantes, sendo que é nesse capitulo que se insere o encerramento de escolas com poucos alunos. Estamos a falar de menos de 5 alunos por ano.
E nesta primeira análise, parece-me, mesmo enquanto pai, que uma criança não deve estar numa escola sem alunos e, em consequência também, sem as melhores condições pedagógicas.
Obviamente, este é um drama para o interior e localidades menores. No entanto, a existência da escola não tem travado a desertificação, pelo que o seu encerramento não deverá, nesse capítulo, ter grande impacto.
Antes das escolas, há que criar empregos e condições para as pessoas poderem comprar casas a preços acessíveis. Há que conquistar as pessoas para que elas vejam a vantagem da qualidade de vida nesses locais. Se as pessoas verificarem essas condições, não se importarão de andar 6 ou 10 Km (apx o que eu faço) para deixar os filhos na escola.
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