Têm-se debatido com alguma frequência – como é natural – o efeito que terá a candidatura de Paulo Portas à Assembleia Municipal.
Tendo em consideração o decorrido até ao momento, dá para perceber que esta candidatura é totalmente secundária para Paulo Portas. Já em Oliveira de Azeméis onde esteve no fim da década de 90, Paulo Portas era um deputado municipal assíduo, mas nada participativo, a acreditar no relato dos locais.
Tenho também muitas dúvidas que Paulo Portas assuma os problemas de Arouca como “seus”, pois os seus objectivos passam, obviamente, por questões nacionais, enquanto deputado. No entanto, tendo sido eleito por Aveiro terá oportunidade de lutar por Arouca, se assim o entender.
A finalizar, é importante esclarecer que Paulo Portas, tal como todos os candidatos, não se candidata – como se ouve por vezes dizer – a Presidente da Assembleia Municipal. Qualquer elemento candidata-se a membro da Assembleia Municipal. Cabe a esta, na primeira reunião, eleger o Presidente e os Secretários, onde votarão os seus 41 elementos.
Isto significa que existe uma probabilidade muito pequena de que Paulo Portas venha a ser o Presidente da Assembleia Municipal.
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