From the daily archives:

Terça-feira, Setembro 1, 2009

Desemprego português contraria a UE

por Pedro Sousa em 1 de Setembro de 2009

em País

O desemprego em Portugal ao manter-se constante contrariou em Julho pelo 4º mẽs consecutivo o agravamento na Zona Euro e na UE. Em termos absolutos, o desemprego português de 9,2% continua assim abaixo da média da Zona Euro.

De salientar que o principal parceiro português, Espanha, continua com uma subida fortíssima tendo chegado aos 18,5%. Os outros principais parceiros, como Alemanha, França, etc. também não melhoraram.

O desemprego entre os jovens caiu 0,6pp num só mês, sendo mais baixo que a média europeia.

{ 2 comentários }

O QUE ESTÁ EM CAUSA

por Pedro Sousa em 1 de Setembro de 2009

em País

Em 27 de Setembro vamos escolher um parlamento e um governo.

Não é uma escolha qualquer, como não o são todas as escolhas. Mas talvez desde há muitas legislaturas, esta é uma escolha entre duas opções políticas, entre duas visões da sociedade, entre duas opções para o futuro.

De um lado está a esquerda democrática, representada pelo PS, com dinamismo e investimento na inovação, com valores de solidariedade e tolerância intra e inter geracionais, que acredita que na igualdade e no direito à felicidade de todos os homens, que pratica o multiculturalismo e a reinserção social, que aposta na dignidade e no valor dos princípios que fundam a democracia, que tem no Estado Social o garante da manutenção e da evolução de uma sociedade coesa, assumindo como suas as funções sociais (educação, saúde e segurança social) e as funções da justiça, da segurança e defesa nacionais.

Do outro lado está a direita democrática, representada pelo PSD e pelo CDS, que acredita que o Estado é parte do problema e não da solução, que olha para a sociedade estratificada de elites e diferencia capacidades sócio económicas, que entende que a solidariedade social é filha da caridade cristã, não assumindo que há deveres partilhados pela sociedade como um todo, que apela ao individualismo, que coloca na iniciativa privada  e no filantropismo a solução das desigualdades e da pobreza, arriscando a competitividade desenfreada e dificilmente regulável, as leis do mais forte, do mais rico, do mais poderoso.

O que está em causa, no próximo dia 27 de Setembro, não é o caos nem a desintegração do país. Com o PS apostamos na  capacidade de renovar e empreender, de avaliar, de premiar o mérito, de reformar aquilo que todos julgavam irreformável, de investir nas pessoas e dar-lhes a possibilidade de se qualificarem e de viverem melhor.

Votar no PSD significa o regresso ao passado, com a suspensão do que foi conseguido, ou com a recuperação do que já não faz sentido.

daqui http://defenderoquadrado.blogs.sapo.pt/


{ 1 comentário }