A FUNÇÃO PUBLICA É MÁ E PLANO TECNOLÓGICO É PROPAGANDA

por Pedro Sousa em 29 de Outubro de 2009

em País

Segundo um relatório recente da OCDE, Portugal está em segundo lugar entre 23 países (os mais desenvolvidos da UE mais Suiça, Noruega, Islândia e Tuquia) no que toca à disponibilidade de serviços públicos online.

Melhor só a Áustria.

{ 18 comentários… lê abaixo ouadiciona }

1 Carlos Almeida 29 de Outubro de 2009 às 20:37

Pronto…lol…lá apareceu mais um estudo para por os socilistas em bicos de pés! Mas foi a OCDE ou algum técnico pago pelo Sócrates? É que uma vez num estudo sobre educação…
Não tens por aí aquele estudo da UBI que mostra que Arouca é um dos concelhos com pior nível de vida do país todo ?
Cumprs

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2 Pedro Sousa 30 de Outubro de 2009 às 10:30

Caro Carlos Almeida,

O estudo é da OCDE e o texto tem o link para o mesmo, é só seguir e ler que aqui não queremos que falte informação a ninguém.

E não tem nada a ver com os bicos de pés… apenas ficar satisfeito com notícias positivas. Acha que isso é mau?

Quanto ao estudo da UBI por acaso tenho-o, obviamente, pois mal li as notícias fui procurá-lo. O download está feito, portanto agora quero percebê-lo. Confesso, sem desprimor para essas localidades, que me custa acreditar que em Arouca se viva pior que em Castro Daire, Mértola ou Vouzela, por exemplo. Por isso, pretendo conhecer bem os critérios antes de me pronunciar.

No entanto, não deixa de ser preocupante, sejam quais forem os critérios que possamos estar tão em baixo na lista de desenvolvimento.

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3 José Cerca 30 de Outubro de 2009 às 10:47

Continua a haver “gente” que apenas priviligia, destaca e até parece ficar politicamente satisfeita com notícias, sejam elas verdadeiras ou falsas, que digam mal da sua terra. ´
Estranho, muito estranho mesmo!!!!
Recordo-me que aqui há uns anos, havia um pseudo jornalista, correspondente do JN, que só publicava coisas negativas para Arouca.
Pelos vistos ainda há quem lhe queira seguir o triste exemplo.

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4 F Santos 30 de Outubro de 2009 às 11:13

Caro José Cerca

Tirando a qualidade do ar e o facto de podermos sair à rua minimamente em segurança, arranje pf 3 ou 4 exemplos que atestem inequívocamente que em Arouca há qualidade de vida e prosperidade (para alguns, há, mas para todos).

Por exemplo, fale do que fez a Câmara ou qualquer estrutura municipal nos últimos anos para ajudar à fixação dos jovens no concelho.

Aguardo sua intervenção.

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5 Pedro Sousa 30 de Outubro de 2009 às 22:18

Caro F Santos,

Tu referes que em Arouca há qualidade de vida para alguns mas não para todos? Para todos?? Mas em que lugar há qualidade de vida para todos?

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6 José Cerca 30 de Outubro de 2009 às 23:42

Meu caro FSantos
Antes de mais, sejamos realistas e objectivos e afastemo-nos, o mais possível, de demagogias e não entremos em valorações negativas ou depreciativas contra a terra que nos acolhe e onde muitos arouquenses têm o privilégio de viver e trabalhar.
Será no mínimo injusto, para não dizer ridículo, limitar à qualidade do ar, ou à segurança os únicos bens de Arouca.
E a gastronomia? E a beleza paisagística? E o encanto das nossas serras? E a beleza ecológica, aliada ao sossego bucólico das nossas aldeias tradicionais? E o património histórico, cultural e artístico? E o enorme património geológico, expresso não só nas trilobites como no raro fenómeno das pedras parideiras? E as potencialidades turísticas congregadas no Geoparque Arouca? E a hospitalidade dos arouquenses? E poderia continuar por aí fora….
Será que tudo isto e muito mais não são aspectos positivos, reais e objectivos que contribuem para uma boa qualidae de vida? Por que será que Arouca nos últimos anos é tão falada e tão procurada?
Será que isto não lhe diz nada?
É evidente que há pobreza, desemprego, miséria nalguns casos. Não o escondo. Mas também é verdade que a maior parte dos casos de pobreza resultam da falta de capacidade das pessoas se autodisciplinarem, quer na gestão dos seus recursos financeiros, quer na criação de meios de sobrevivência. Não incluo aqui, como é óbvio, as situações de saúde física e mental.
Como vê, meu caro concidadão, há motivos mais do que suficientes para se ter qualidade de vida em Arouca e de gostar de aqui viver.
Eu,pelo menos, faço questão de levar esta mensagem de optimismo a todo o lado em que me seja permitido levá-la, porque é VERDADEIRA e SINCERA.
José Cerca

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7 Observador 2 de Novembro de 2009 às 12:26

Pedro lês-te o estudo completo da OCDE?

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8 Pedro Sousa 3 de Novembro de 2009 às 0:21

Não, não li o estudo todo até porque é extenso. Porquê?

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9 José Cerca 2 de Novembro de 2009 às 12:31

Pedro, LESTE o estudo completo da OCDE? Ou será que tu LÊS-TE a ti próprio?

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10 F Santos 2 de Novembro de 2009 às 19:57

Caro José Cerca

“E a gastronomia? E a beleza paisagística? E o encanto das nossas serras? E a beleza ecológica, aliada ao sossego bucólico das nossas aldeias tradicionais? E o património histórico, cultural e artístico? E o enorme património geológico, expresso não só nas trilobites como no raro fenómeno das pedras parideiras? E as potencialidades turísticas congregadas no Geoparque Arouca? E a hospitalidade dos arouquenses? E poderia continuar por aí fora….”

O QUE É QUE A CÂMARA TEM A VER COM ISTO? Isto sim, como o sr diz, é ridículo…

“é verdade que a maior parte dos casos de pobreza resultam da falta de capacidade das pessoas se autodisciplinarem, quer na gestão dos seus recursos financeiros, quer na criação de meios de sobrevivência”
O prof está a brincar, não está? Ou isso, ou não sai do seu gabinete do ciclo. Tenha dó. Autodisciplina? Ignorância e miséria, isso sim, agora falta de autodisciplina? Como pode haver autodisciplina sem dinheiro nem habilitações, p ex.? Poupe-me. E não se diga socialista, que os envergonha com estas afirmações.

À questão “o que faz a câmara para melhorar a vida dos arouquenses e fixar os jovens em Arouca”, o prof dá-me uma aula de geografia, biologia e geologia. Então está bem.

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11 Observador 4 de Novembro de 2009 às 18:40

Depreendo então pelo que foste escrevendo que não les-te (eu sei que está mal, é só para o prof. Cêrca vir aqui corrigir) ainda nenhum dos relatórios. O da OCDE, mesmo sem leres publicaste, o da UBI, para uma publicação da tua parte já requeria uma leitura, para perceber “os critérios”. Critérios para publicação foi o que tiveste. Eu chamo-lhe parcialidade.

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12 Pedro Sousa 6 de Novembro de 2009 às 9:58

Caro Observador,

Para seu gaudio ( presumo :D ) já li o estudo da UBI e já postei sobre o tema.

Cumprimentos.

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13 Pedro Sousa 4 de Novembro de 2009 às 20:19

Caro Observador,

Eu sou militante socialista, membro da Assembleia Municipal pelo PS, já fiz parte da concelhia do PS, portanto não estranhe encontrar aqui parcialidade. Aliás, eu não acredito em gente imparcial… todos somos influenciados por convicções e, portanto, dificilmente nos livramos delas.

Eu não li o estudo na integra, mas retirei-o de um blog onde costumo passar e que me parece fonte bastante estruturada de informação. Obviamente fui verificar a informação que retirei. Pode ver mais detalhadamente aqui (http://dx.doi.org/10.1787/724255206300). O estudo na sua totalidade, claro que não. O da UBI, até porque acho da máxima importância, quero lê-lo para poder perceber os critérios.

Além disso, tenho muito mais prazer em publicar informação/indicadores positivos para o país ou Arouca do que publicitar indicadores negros.

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14 Observador 5 de Novembro de 2009 às 10:45

Pois pois… Nem comento a falta de parcialidade assumida, mas o que ainda mais me faz rir são os motivos que encontras para justificar essa parcialidade em certos posts…

“Além disso, tenho muito mais prazer em publicar informação/indicadores positivos para o país ou Arouca do que publicitar indicadores negros.”

Há aqui um engano, onde escreveste Arouca querias concerteza escrever PS.

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15 Pedro Sousa 6 de Novembro de 2009 às 9:57

Caro Observador,

O desemprego descer em Arouca, o nosso crescimento ser superior ao da Europa (neste momento, claro), a nossa função pública ter bons indicadores de adapatação aos tempos tecnológicos são apenas bons indicadores para o PS? Não percebo o raciocínio…

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16 F Santos 6 de Novembro de 2009 às 16:47

Caro Pedro Sousa

“Tu referes que em Arouca há qualidade de vida para alguns mas não para todos? Para todos?? Mas em que lugar há qualidade de vida para todos?”

Que raio de socialista és tu ao fazeres esta pergunta???? Deves rever os teus conceitos de socialismo (é um conselho, se o Mário Soares lê este teu coment expulsa-te do partido)

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17 Pedro Sousa 6 de Novembro de 2009 às 20:11

Caro F S

Não percebo a pergunta “Que raio de socialista….”. Conheces algum lugar onde há qualidade de vida para todos? Que aspires a isso, ok. Que isso seja realizável, nem Marx devia acreditar.

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18 F Santos 7 de Novembro de 2009 às 0:08

Pedro, com esta me surpreendeste! Eu já desconfiava que não acreditavas muito na doutrina que pregavas, agora tive a confirmação.

Karl Marx, ao menos, não mostraria tanto espanto na afirmação “Para todos?? Mas em que lugar há qualidade de vida para todos?” (acho eu…)

“Que aspires a isso, ok.” Aspiro, aspiro, aspiro, aspiramos e nada… (apetecia-me dizer “e a casa continua suja”, mas era uma piada demasiado fraca e óbvia)

“Que isso seja realizável, nem Marx devia acreditar.”
Pedro, mas então que doutrina política é esta em que nem o seu mentor acreditava? Se ele não acreditava que é possível termos uma sociedade sem classes e igual em qualidade de vida, que andais vós a fazer, meu caro?

Bolas, agora deste-me um nó cerebral que nem te digo…

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