Desemprego sobe na Europa, desce em Portugal

por Pedro Sousa em 3 de Outubro de 2009

em País

No último relatório do Eurostat ficamos a saber que em Agosto o desemprego subiu na UE27 e na Zona Euro,  mas desceu em Portugal. Em termos homólogos Portugal tem um aumento de 1,2% o que contrasta com 2% e 2,1% da UE27 e Zona Euro.

O mesmo relatório dá-nos conta que o desemprego entre os jovens também desceu e que assim continua abaixo da média europeia (que também subiu).

{ 6 comentários… lê abaixo ouadiciona }

1 F Santos 3 de Outubro de 2009 às 10:59

O rejubilo dos socialistas em dar a notícia, por outras palavras, que o desemprego em Portugal é de 9,1% (+ de 500 mil pessoas) e que pode chegar a 10% em 2010, deixa-me espantado… e dão o exemplo do desemprego em Agosto, que é um mês “morto”.
Deixa sair os dados de Setembro, com a entrada nos centros de emprego dos professores e dos muitos milhares que voltaram ao trabalho e deram de caras com portas fechadas para veres onde chega o desemprego.

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2 Pedro Sousa 5 de Outubro de 2009 às 17:43

F Santos,

“[...]dos muitos milhares que voltaram ao trabalho e deram de caras com portas fechadas para veres onde chega o desemprego.” e nessa altura, os sociais-democratas rejubilarão e dirão com entusiasmo… I told you so!!

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3 joaquim toscano 3 de Outubro de 2009 às 23:00

Já li por aqui que, escrevendo noutras tascas…
Se então o negócio é questão de números…
Mantenho: estatística e números são o que quisermos…
depois de muito bem martelados é claro.
Se até há bem pouco tempo não podíamos ultrapassar o meio milhão (nos doentes asmáticos, nos diabéticos, nos desempregados, nos subsidiodependentes…) mal nos fica se não estivermos a nível da Europa (ou sub) aí perto do milhão o que…bom é simples, é só fazer as contas…como dizia o outro aquando da mudança (para o euro)

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4 F Santos 6 de Outubro de 2009 às 22:21

Caro Pedro,

já referi várias vezes que esse teu/vosso discurso arrogante e prepotente de quem tem maioria absoluta está ultrapassado! E gasto de velho! E já ninguém o engole, acredita. E acredito que seja muita gente a ler o teu blog.

É que ao que comentei, procurei ser sério, porque o assunto é sério, tu não tens argumentos de rebate! Como criticavas muitas vezes, não atacas a mensagem, atacas o mensageiro. Boa! Nem uma palavra de rebate sobre a taxa de desemprego e, pior, o nº de pessoas que isso reflecte.

E, gostes ou não, é um facto: we told you so! Ao que acrescento: You are deaf and arrogant, think you have the king’s belly. Now is that they will be. Disse.

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5 Pedro Sousa 7 de Outubro de 2009 às 0:59

Caro F Santos,

Não há maneira de agradar… se Portugal cresce menos que a UE, aqui del Rei; se Portugal cresce mais que a UE aqui del Rei; se Portugal cresce o mesmo que a UE, aqui del Rei…

Pronto, eu fico do lado dos que procura ver o futuro com optimismo. Tu do lado daqueles que acham que tudo é mau e está sempre mal. São opções.

E eu não rejubilo com a taxa de emprego… rejubilo com as notícias que, mesmo por pouco, signifiquem que estamos a sair do problema onde estamos.

É como o homem que não consegue andar… não deve ficar feliz só quando conseguir correr. O primeiro passo já será uma vitória. Não a que ele pretende, mas uma vitória

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6 F Santos 7 de Outubro de 2009 às 15:11

“se Portugal cresce mais que a UE aqui del Rei” Pedro, pf… tomara a todos queisto se verificasse.

Estás centralizado no problema errado: a questão não é estarmos a ter um crescimento do desemprego abaixo da média da UE. É estarmos, ainda assim, com uma taxa de desemprego inédita! E o PS rejubila com o facto de ser menor que a média da UE.

Voltamos ao mesmo: nunca assumiram as responsabilidades por termos chegado a este ponto (pois, é a crise internacional) e vão-nos mandando areia para os olhos com estatísticas destas. Irra!

Já agora, tanto criticaram o PSD por chamar a si o dom da verdade, não caiam no erro de quererem o exclusivo do optimismo no futuro! Futuro melhor, todos queremos, mas sem olhar para o desemprego com preocupação (o optimismo não chega, é preciso agir!), não vamos a lado nenhum.

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