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Segunda-feira, Novembro 24, 2008

MFL: a democracia segue dentro de momentos

por Pedro Sousa em 24 de Novembro de 2008

em País

 

 

 

daqui: http://pedrocavaco.adamastor.org/

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O site da FENPROF

por Pedro Sousa em 24 de Novembro de 2008

em País

Uma visita ao site da FENPROF dá-nos boas ideias sobre o quão interessada estão esta associação em resolver o que quer que seja, ou ser construtiva no que quer que seja. Escolhi alguns títulos e alguns parágrafos:

1

Convirá agora esclarecer que, se os responsáveis do ME pensam que o anúncio da abertura deste concurso irá serenar os muitos milhares de docentes que hoje se encontram impedidos de progredir na carreira, aqueles cujas expectativas de desenvolvimento na carreira se frustraram ou os que vêem concentrados em si todos os cargos e funções a assumir na escola… se pensa que, com este anúncio, poderá atenuar o ambiente de descontentamento e protesto que se vive nas escolas, fruto, também, da divisão dos professores em categorias, estão bem enganados.

2

Código do Trabalho: “Tudo está montado há muito tempo…”

3

Avaliação ainda não foi suspensa O Ministério da Educação divulgou uma nota à comunicação social em que desmente o teor de mensagens que afirmam que a avaliação teria sido suspensa. Segundo umas, por iniciativa do ME, para outras tratar-se-ia de deferimento de providência cautelar pelo tribunal do Porto. (…) Portanto, não estando suspensa a avaliação, compete aos professores e educadores, nas suas escolas, tomar essa iniciativa

4

Mais uma frente de batalha contra os docentes: em causa o projecto de alteração aos concursos

5

A avaliação do desempenho docente só será credível e reconhecida se orientada para a melhoria efectiva do desempenho, (…) terá de ser intrínseca aos professores e educadores, participada e co-construída pelos próprios. (…) Todos os critérios e vectores de avaliação têm de ser controlados pelo avaliado.

6

Greve Nacional dos Educadores e Professores para encerrar todas as escolas no dia 19 de Janeiro

7

Em conferência de imprensa realizada no passado dia 14 de Novembro, em Lisboa, a FENPROF reforçou o apelo da Plataforma Sindical dos Professores, que consta da Resolução da Manifestação de 8 de Novembro: que cada escola decida a suspensão da avaliação de desempenho, assumindo uma responsabilidade que, perante a arrogância e a teimosia do Governo e da actual equipa do Ministério da Educação, é forçoso tomar.

8

Professores rejeitam proposta de criação de “comissão de sábios” para a avaliação

9

Atenção! Não registe os seus objectivos individuais on line

10

“O ponto de partida e o pressuposto base, do qual os professores não abdicam, é este: suspenda-se este modelo.

11

“Entre a suspensão e aplicação do actual modelo de avaliação, não há entendimentos nem soluções intermédias”

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E ainda falem do Governo como inflexivel, sem vontade de negociar ou ditador… BOLAS!!

 
 

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VARIAÇÕES SOBRE A GUERRA DA AVALIAÇÃO

por Pedro Sousa em 24 de Novembro de 2008

em País

«A guerra aberta entre os professores e a ministra da Educação é um manancial de perplexidades e incómodos. Registo alguns dos que me tocam.

1. É normal a ministra da Educação receber o líder da Fenprof, Mário Nogueira, depois de este afirmar que sairia da reunião caso a ministra, nos primeiros cinco minutos de conversa, não dissesse o que ele queria ouvir? Uma ministra, que representa o Estado, deve negociar nestas condições?

2. É normal um Governo desencadear um processo de avaliação sem, pelo menos, acautelar que um número significativo de visados compreende e aceita o modelo proposto?

3. É normal as escolas decidirem e, efectivamente, suspenderem um processo ao qual estão obrigados por lei e pela dependência orgânica do Ministério da Educação?

4. É normal existirem professores que, dentro do espaço da escola, façam autênticos comícios junto dos alunos contra a ministra e o Governo? E é normal que esses e outros professores incentivem alunos a ir a manifestações de rua contra a ministra?

5. É normal que um processo de avaliação seja tão odiado que leve 120 mil professores para a rua? Ou tudo isto não passa de uma explosão dos professores que ainda tem em vista o Estatuto da Carreira Docente que os obriga a muito mais permanência nas escolas, a mais trabalho e a mais dedicação?

6. É normal o Ministério da Educação apresentar um modelo de avaliação tão complexo que, passados uns tempos, necessita (segundo afirma a própria ministra) de um ‘simplex’?

7. É normal os professores verem-se envolvidos numa clara e evidente disputa pela liderança da CGTP, pelo facto de o líder da Fenprof ser o nome que o PCP gostaria de ver à frente da central, para substituir o ‘moderado’ Carvalho da Silva?

8. É normal que o próprio conceito de avaliação tenha de ser discutido pela ministra como se de uma questão política se tratasse, e, ao invés disto, nunca se ver uma discussão séria sobre a qualidade do ensino o qual, de acordo com os indicadores internacionais, é lamentável?

9. É normal nunca termos visto uma classe tão mobilizada como os professores protestar contra a degradação do ensino ou qualquer outro aspecto directamente relacionado com a Educação, mas apenas com as suas próprias condições e retribuições?

10. É normal um Conselho de Ministros discutir como se devem avaliar professores?

Estas 10 perguntas simples têm, a meu ver, todas a mesma resposta: não, não é normal.»

Henrique Monteiro – Jornal Expresso

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O UMBIGO DE BELÉM

por Pedro Sousa em 24 de Novembro de 2008

em País

Como se esperava, Cavaco Silva não tem nada a dizer sobre o que se está a passar em relação ao BPN, incluindo as histórias com membros do Conselho de Estado por si nomeados. Não quer falar, mas falou. Apenas para se defender. Como fez com os Açores, para garantir os seus pequenos poderes, e não fez na Madeira, onde a democracia foi posta em causa. Para Cavaco, Portugal começa e acaba em Cavaco. E a função do Presidente é defender o seu nome (mesmo quando ele não esteve em causa) e os seus poderes. Já o bom nome da democracia, que a presença de Dias Loureiro no Conselho de Estado põe em causa, não lhe interessa grande coisa.

via http://arrastao.org/

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Filme francês vence festival internacional de Arouca

por Pedro Sousa em 24 de Novembro de 2008

em Arouca,País

 

Arouca, 23 Nov (Lusa) -O filme “Tsunami”, de Nicolas Millet, de França, conquistou a lousa de ouro do Festival Internacional de Cinema de Arouca — o “Aroucafilmfestival”, que terminou hoje.

A lousa de prata foi para “Querido Carlos Alberto”, realizado por Aurora Ribeiro (Portugal).

“5 Segundos”, de Jean François Rouzé (Espanha), venceu o prémio destinado ao melhor filme de ficção. O melhor filme de animação foi para Dog Days, de Geoffroy de Crecy (França).

“A Boneca de Berni”, de Yann (França), conquistou o prémio internacional, enquanto o nacional foi para “Insónia”, de Hernâni Duarte (Portugal).

No documentário, o júri atribuiu o galardão a “La Classe”, de Beatriz Sanchez (Espanha), que recebeu também o prémio montagem.

O mais votado em experimental foi “Mar Luz”, de Luís Costa (Portugal), enquanto a melhor realização premiada foi “El Palácio de la Luna”, de Ione Ernandez (Espanha).

Noutras categorias, “Tsunami”, de Nicolas Millet (França) arrebatou o prémio de Melhor Fotografia, “Test”, de Natália Mateo e Marta Aledo (Espanha), de Melhor Argumento.

A melhor representação foi para Rosa Areal, em “Querido Carlos Alberto”, e a única menção honrosa atribuída distinguiu “Palai”, de Joana Vieira da Costa.

Durante os três dias de duração, o “Aroucafilmfestival” exibiu 35 curtas-metragens.

EYD.

Agência Lusa

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