“Na prática, na substância – essa massa pegajosa – o que as medidas de hoje querem dizer é isto: continuam a tirar dois subsídios ao serviço público, e, no privado, aplica-se um imposto aos trabalhadores e entrega-se, oferece-se incondicionalmente, a respetiva receita fiscal – dinheiro dos contribuintes, a única forma assumida pelos humanos que agrada aos liberais – às empresas. Pequenas, grandes, lucrativas, não lucrativas, que mandam os rendimentos para fora, que deixam os rendimentos cá dentro. É uma transferência do capital para o trabalho à mão armada.
Se a luta de classes morreu é porque já só resta um dos lados.”
Luis Gaspar
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bom, …
parece que já passámos a linha, sim aquela que separa….
se a democracia é aquilo que dela dizem, temos motivos mais do que suficientes para escolher diferente!!
apresesentem coisas diferentess! eu voto.
nem que sejam mentiras!!
um abraço
inquieto
Desta vez tenho de concordar! Estas medidas foram as mais vergonhosas tomadas em tempo de democracia. Nem um açoite para os grandes monopólios ligados à energia e um golpe brutal nos trabalhadores por conta de outrém! Pior: irá destruir muitas, pela diminuição do consumo, as pequenas e médias empresas dependentes do mercado interno . Apesar disso os disparates do engenheiro parisiense não estão esquecidos: ele, ao contrário do que dizem os seus fervorosos apoiantes, contribuiu para a ascenção desta direita caceteira ( que nem uma gota tem de Social Democrata) e o PS assitiu aplaudindo!
O sr Luís Gaspar e quem o citou deviam rever a definição e as bases do liberalismo… isto não tem nada de liberalismo, apenas desespero. Mas enfim, quem sou eu…
Leia Adam Smith e John Stwart Mill que vai aprender o que estes trogloditas que nos governam são.
Exacto, liberais é que não são!