10 razões para votar PS

por Pedro Sousa em 17 de Setembro de 2009

em País

Manuel Cintra no excelente Sítio com vista sobre a cidade:

{ 3 comentários… lê abaixo ouadiciona }

1 Inês 18 de Setembro de 2009 às 1:48

lol. Politica do Medicamento!!!!
O ex-Ministro da Saúde que até era grande do lider da ANF, sofreu algum pirolitar na sua cabeça e lá começou a destruir o sector farmacêutico.
Ora o sector farmacêutico é tão mal tratado por este governo que poderá não correr bem esta politica do medicamento.
É muito bonito dar comparticipações a 100%, podia era começar a pagar a tempo e horas já que é o cliente com mais peso das farmácias e obviamente não paga juros. Mas quando falamos de as farmácias terem de pagar o seu IVAzinho, valha-nos sei lá quem se se atrasam.
E quanto aos genéricos, a cautela não faz mal a ninguém e quem poder pagar mais um pouco e comprar o original, é capaz de ser preferível. Há genéricos que tanto dentro da classe médica como da farmacêutica se sabe que não cumprem os requisitos, apesar do INFARMED dizer que sim, e não são iguais aos originais. Ainda não está é interiorizado o conceito de Farmacovigilância.
Bela medida venderem medicamentos nos supermercados. A sorte é que as pessoas não sabem que com o paracetamol (principio activo do BEN-U-RON) se podem matar (dão cabo do fígado e vão desta vida). Portanto uma medida 5 estrelas.

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2 Pedro Sousa 18 de Setembro de 2009 às 8:45

Cara Inês Seabra,

Quanto à questão da qualidade dos medicamentos não vou opinar, pois não é a minha área. Presumo que seja a sua e, portanto, estaria em desvantagem. O máximo que posso dizer é que, até hoje, não houve razões para os portugueses não confiarem no INFARMED.

Quanto ao sector farmaceutico, isso já posso falar… esse sector ainda tem muito por onde melhorar. Foi um poço de petróleo, quase sem rei nem roque, durante muito tempo, concentrado apenas em alguns e a gerar margens brutais. Nada tenho contra margens brutais, quando elas ocorrem em mercados de livre concorrência, coisa que não existia até à chegada deste Governo.

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3 Inês 20 de Setembro de 2009 às 22:51

Piorar pode sem dúvida. Quando não se é da área é muito fácil falar. Só se lembram das margens brutais.
Nos anos do Governo Sócrates a área da Farmácia tem sofrido durríssimas golpadas. Até a propriedade das Farmácias já nos tiraram, e quando alguém que não é da área só vai querer ver dinheiro à frente.
É com muita pena que digo que cada vez mais se vê falta de rigor na venda de medicamentos por causa desta medida que só podia ter saído deste governo (e da birrinha do ex-ministro), tirando o que era o ultimo bastião unicamente do Farmacêutico. Agora qualquer um pode ter uma Farmácia, basta ter milhões de euros, porque cada vez mais o trespasse de uma Farmácia atinge valores mais exorbitantes.
Mas até no ensino do curso de Ciências Farmacêuticas, este Governo fez mais uma borrada. Ora agora com esta mania de que Bolonha é que é fixe, o Governo achou que Ciências Farmacêuticas fazia o estágio sei lá dentro da Faculdade (só que fazemos estágio de 6 meses numa Farmácia de Oficina e/ou Farmácia Hospitalar), então quiseram andar a cortar nos anos de curso porque 6 anos de curso, achavam eles, era um exagero, ainda se pensou que passaria para 5 anos e meio, mas como para o Governo, as coisas feitas em cima do joelho são mais fixes decidiram cortar o meio ano porque não se deram ao trabalho de se informar que o estágio não era feito dentro da Faculdade, e claro que agora o curso tem 5 anos por incompetência do Governo. E num curso tão abrangente, em que o Farmacêutico tem competências de trabalho para diversas áreas e não só para estar a um balcão, os 6 anos eram fundamentais, e agora são os alunos que sofrem porque tudo teve de ser compactado. Não falando da palhaçada que é Bolonha, que funcionará perfeitamente se estivermos a falar de um professor por cada 15 a 20 alunos, agora quando temos um professor para 150 pessoas, Bolonha só veio dar trabalhos e mais trabalhos aos alunos, porque não há acompanhamento tutorial possível quando as proporções são estas. Mas nem falemos das privadas.

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